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A primeira papinha: como saber se já é hora de ofertar alimentos ao bebê
Chegou o momento tão esperado, a hora de ofertar o primeiro alimento para o seu bebê.
É importante entender se ele tem todos os sinais de prontidão antes de ofertar a primeira refeição, entre eles:
– Controle da cervical,
– Sentar sem apoio ou com o mínimo possível,
– Demonstrar interesse pelos alimentos vendo os pais comerem,
– Não ter mais aquela protrusão da linguinha,
– Ter 6 meses completos.
Sem esses sinais o seu bebê precisa apenas de leite materno e/ou a formula infantil indicada pelo pediatra ou nutricionista infantil.
Não é necessário ofertar nenhum alimento para complementar as mamadas de um bebê menor de 6 meses, nem suco, nem chá, nem água.
E aí… quando seu bebê estiver pronto e preparado para comer, é importante você entender algumas coisas para tornar esse momento único, e plantar uma boa relação com o alimento de verdade, que vai perdurar por toda a vida.
LEIA TAMBÉM: 6 alimentos que não devemos dar às crianças – e o que oferecer em troca
É isso mesmo, a introdução alimentar é um momento único e especial, onde seu bebê irá aprender e apreciar o ato de comer.
Portanto não é necessário se preocupar com quantidades, e sim com a qualidade dos ingredientes ofertados e do momento da refeição.
Sentir o cheiro, tocar, brincar, entender sobre texturas, cores, aromas e sabores é fundamental para a descoberta desse novo mundo. E com isso entendemos que um bebê não deve receber uma papinha com tudo batido e misturado.
A oferta das refeições deve acontecer gradativamente, sem pressa. Com afeto e respeito seu bebê vai, no tempo dele, entendendo como conduzir o novo alimento na boquinha e que este alimento tem sabor, consistência e traz saciedade.
Os alimentos devem ser ofertados amassadinhos e separados. Ou então em formatos adequados para seu bebê pegar e conduzir o próprio alimento até a boquinha.
A dica principal é tenha paciência, confie, se encha de informação de qualidade e respeite o tempo do seu filho.
Comece devagar, com uma fruta ou legume por dia, mantenha os horários das mamadas, comece também a ofertar pequenos golinhos de água. Deixe sem bebê dizer o quanto quer e quando quer interagir com os alimentos, o leite que é toma será sua principal fonte de nutrição até os 12 meses, por isso, temos 6 meses para o bebê entender esse novo mundo com muita alegria e prazer.
Sim, os momentos de refeições precisam ter alegria e prazer, e isso é algo para toda a vida. Forçar um bebê a comer a quantidade que você julga necessária, é desrespeitar esse momento de aprendizado natural, o que pode gerar antipatia dos alimentos.
Permita! Confie!
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LEIA TAMBÉM: Papinhas orgânicas: confira 5 opções para o seu bebê
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Letícia e Izabela
<b>Letícia Oliveira</b> é nutricionista materno infantil em Belo Horizonte e atua há 8 anos nessa área com atendimento clínico de gestantes, lactantes, bebes e crianças. Em 2013, criou o projeto Nutriniños, com o objetivo de auxiliar as famílias a incorporar bons hábitos alimentares. <b>Izabela Dolabela</b> é mineira e se formou em direito e gastronomia, especializando-se na cozinha fusion, que une diferentes técnicas e ingredientes na busca de pratos mais saudáveis. Ela é responsável pelos produtos da Izabela Dolabela Gastronomia Funcional, da Lowko Sorvete e do Restaurante Nattu em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 2020, nasceu sua primeira filha, Sarah.
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