por Rafaela Matias
Poucas coisas são tão gratificantes quanto ver o brilho nos olhos das crianças ao chegarem em casa com os trabalhinhos que fizeram na escola. Orgulhosos do que foram capazes e ansiosos para mostrar aos pais a sua bela produção (ainda que alguns desenhos sejam um tanto abstratos). Mas, após alguns anos, guardar todos esses itens pode se tornar inviável. E jogar fora é uma tarefa de partir o coração. Então, o que fazer?
A arquiteta Luciana Moreira teve uma boa ideia. Tudo começou quando ela decidiu organizar os materiais dos dois filhos, Pedro, de 9 anos, e Rafael, de 7. Era tanta coisa que foi difícil saber por onde começar. “Eu queria ter um critério para escolher o que e como guardar”, conta. Para isso, Luciana procurou dicas em sites e tomou algumas decisões junto com os meninos. “Escolhemos guardar os mais legais para colocar em molduras, dar alguns de presente para os avós e tios e escanear o restante. Assim, é possível guardar todas as memórias de alguma forma.” Aqueles que o trio achou melhor descartar foram mandados para a reciclagem. A natureza agradece.
Decoração da casa
Outra boa opção para os papais e mamães corujas é a saída criada pelo administrador Fernando Dias. Ele e a esposa, a dentista Renata Michelli, utilizam os trabalhinhos da filha Eduarda, de 4 anos, como parte da decoração da casa. Em quadros e porta-retratos, a arte da garota está espalhada por todos os cantos. “Tem até alguns na parede do meu escritório”, conta.
Os mais animados podem ainda fazer como a profissional de marketing Letícia Bergamo e preparar uma surpresa para quando os filhos estiverem maiores. Mãe de Davi Augusto, de 5 anos, e de Maitê, de 2, ela escaneia absolutamente todos os trabalhos produzidos pelos filhotes. O motivo? Montar um álbum para presenteá-los no futuro. “É uma forma de guardarem a própria história. Espero que eles gostem e levem pelo resto da vida.” No fim das contas, o desejo de Letícia é também o da maioria dos pais. Garantir boas lembranças aos filhos.