A divulgação do trailer do filme A Pequena Sereia, na última sexta-feira (9), tem feito surgir um debate na internet sobre racismo e celebração da representatividade. A escolha da atriz e cantora norte-americana Halle Bailey para o papel da sereia Ariel tem levado muitas pessoas a criticarem o fato de ela ser negra. Em dois dias, o trailer oficial divulgado no Youtube recebeu mais de 1,5 milhão de dislikes (não gostei). Segundo artigo do jornal Daily Mail, a plataforma chegou a desativar o contador de dislikes depois da reação inesperada. A hashtag #notmyariel (não é a minha Ariel) circula no Twitter com inúmeras publicações. Nas redes sociais, a atriz também tem lidado com críticas de pessoas que alegam que ela não se parece com a protagonista da animação de 1989.
Ao mesmo tempo, o vídeo também tem feito muito sucesso, como mostram gravações feitas por diversas mães que registraram o momento em que as filhas descobrem a cor da pele da sereia do filme, previsto para estrear nos cinemas em maio de 2023. “Você está brincando comigo”?, pergunta uma garota ao ver o trailer do filme live action. “Ela é negra”, ela afirma, em vídeo publicado por sua mãe no Tik Tok.
Em outra postagem da plataforma, que já tem 1,6 milhão de visualizações, uma menina de 3 anos, que estava deitada no sofá, levanta para observar melhor, ao ver a personagem negra na TV. Ela diz: “Ariel é negra! Ariel negra é fofa”.
“Obrigado Disney por fazer meus filhos se sentirem vistos”, disse um pai que gravou as três filhas assistindo ao trailer. Ao ver as imagens do trailer, uma delas questiona: “ela é negra?” E, em seguida, a menina levanta a mão numa celebração de vitória.
As postagens renderam milhares de comentários de pessoas que se disseram emocionadas com as imagens. “Chorei quando vi o trailer e já sou adulta”, afirmou uma mulher. Já outra, comentou: “Ariel é negra e linda, a representação é muito importante”. Uma outra usuária escreveu: “Esses vídeos me fizeram perceber que tenho uma mente tão fechada para a mudança. Ver essas lindas reações é absolutamente de abrir os olhos.”
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