Como conversar sobre a morte com as crianças?

Psicóloga Camila Torres orienta como os pais podem abordar esse assunto tão delicado; assista ao vídeo

1618
Buscador de educadores parentais
Buscador de educadores parentais
Buscador de educadores parentais

A morte faz parte da vida. Mesmo assim, nunca é fácil abordar o tema. Para os próprios adultos é um assunto pesado, incômodo e angustiante. Por isso, muitos pais ficam em dúvida se devem conversar sobre a morte com as crianças. Segundo Camila Torres, psicóloga, professora universitária e doutora em psicologia social, é preciso sim falar sobre esse assunto com os pequenos. 

Em vídeo da Phitters, nossa produtora de cursos online, a psicóloga orienta os pais quanto a como conversar sobre a morte com as crianças. Confira.

Camila explica que é comum que os pais fiquem perdidos em relação a como abordar o assunto com os filhos – seja em relação à morte dos avós, de algum outro familiar, de um amigo ou conhecido ou até mesmo do próprio animal de estimação da criança. Ela afirma que é frequente que os pais procurem os psicólogos por causa da dificuldade que eles têm em lidar com a situação. 

Leia também – Assista ao vídeo: como manter uma relação saudável entre o casal após a chegada do bebê

Para a psicóloga, um erro muito comum dos pais é tentar proteger os filhos privando-os da informação. “Às vezes, a gente vê um filho que está com a mãe doente, que está com o pai doente, e os avós querem esconder e não contam a história inteira para a criança. E a questão é que a criança está entendendo tudo que está acontecendo”, diz Camila. “Ela está captando. A criança é muito esperta. Ela percebe o ambiente, ela percebe as sensações, ela percebe as conversinhas de canto, os olhares. E isso vai gerando muita angústia para a criança”. 

É uma situação angustiante para toda a família, ela declara, mas é preciso entender que a criança pode lidar com uma situação como a morte. “E a orientação que a gente sempre dá, do ponto de vista psicológico, é ser o mais claro possível em relação a esse assunto. Não precisamos dar os dados muito concretos para essa criança, porque ela não tem condição de entender. Mas podemos falar na linguagem mais próxima dela”, orienta Camila. 

Leia também –  3 lições para ajudar seu filho a ter autonomia (de verdade) com as tecnologias

Quer receber mais conteúdos como esse? Clique aqui para assinar a nossa newsletter. É grátis!

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor, deixe seu comentário
Seu nome aqui