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Constelação Familiar: uma ferramenta que pode ajudar na relação com os filhos
Imagine que você conta, para desconhecidos, uma situação que vive ou viveu com a sua mãe. Essas pessoas, reunidas em um grupo, mal te conhecem, não sabem nada sobre a sua história familiar. Mas fazem, a partir de seus relatos, uma representação daquela história contada. É como se fosse uma peça de teatro, ou a “encenação” de um período ou uma situação da sua vida. É incrível o campo energético que pode sair daquela representação e as revelações inesperadas que podem surgir. Esse processo terapêutico, essa ferramenta, pode ser transformadora, conta a psicóloga Daniela Silvares, em entrevista à Canguru News (no vídeo abaixo). Ela mesma teve uma experiência reveladora com a Constelação Familiar, esse método de representação. Para a psicóloga, que hoje também é consteladora familiar, a ferramenta é uma “filosofia de vida” que pode auxiliar as pessoas a compreender obstáculos nas relações familiares e de trabalho.
Nesta entrevista, Dani Silvares, como é conhecida profissionalmente, explica que a Constelação Familiar é algo que “se sente no corpo”, transcendendo a compreensão mental. “Quando você coloca as pessoas para representarem [uma situação], elas acessam um campo de representação que Bert Hellinger observou: se a gente está numa postura neutra, imparcial, ao me conectar eu acesso informações que estão no campo, que não foram ditas”, explica. Psicanalista, missionário católico na África do Sul e estudioso da pedagogia, teologia e filosofia, Hellinger foi o criador da Constelação Familiar, cujo termo, em alemão, é “Familienstellen”. Ele morreu em 2019.
Numa Constelação, explica Silvares, “os representantes se manifestam a partir do que estão sentindo, e isso revela a dinâmica que está oculta”. Nesta entrevista, a psicóloga conta um exemplo prático do que aconteceu com ela numa dinâmica de Constelação e explica de que maneira essa ferramenta pode ajudar pais e mães a enfrentarem suas próprias sombras, das suas relações com os próprios pais, por exemplo, para melhorar o contato e o relacionamento com seus filhos.
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Malu Delgado
Malu Delgado é mãe da Nina, 8 anos. Jornalista, tem mais de 20 anos de experiência em coberturas políticas para veículos como “Valor Econômico”, “O Estado de S. Paulo”, “Folha de S. Paulo”, revista “piauí”, “Jornal do Brasil”, “iG” e “Globonews.com”. Pós-graduada em Gestão de Políticas Públicas, atua no momento como colaboradora da Deutsche Welle Brasil, freelancer e consultora de comunicação da Canguru News.
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