Sindicato de escolas privadas de SP entra com ação por aulas regulares nos ensinos infantil e fundamental

Sieeesp protocolou ação civil pública contra prefeitura que pede a retomada das aulas presenciais regulares em todas as etapas de ensino na cidade de São Paulo

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Três crianças sentadas em carteiras com bastante distanciamento. Em cima das carteiras, há material escolar e álcool em gel
Na volta às aulas, preços de material escolar superam a inflação, o que exige dos pais pesquisa cautelosa
Buscador de educadores parentais
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O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) ingressou, na última terça-feira (10), com uma ação civil pública que pede a retomada das aulas presenciais regulares em São Paulo. Até o momento, o retorno às escolas para aulas regulares foi autorizado apenas para o ensino médio. A educação infantil e ensino fundamental puderam reabrirescolas, mas somente para atividades extracurriculares, como aulas de música reforço.

O sindicato reivindica que a prefeitura siga as orientações do governo estadual, que estabeleceu diretrizes permitindo o retorno de até 70% dos alunos matriculados na escolas, a partir do momento em que a cidade se encontre na fase verde da pandemia da Covid-19 por pelo menos 14 dias consecutivos. A Grande São Paulo está na fase verde desde o dia 9 de outubro. De acordo com a ação civil da entidade, a prefeitura paulistana faz uso de normas ilegais que impedem a retomada das aulas presenciais regulares em escolas privadas do município.

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O sindicato baseia o pedido na queda dos casos de Covid-19 no município e em dados científicos que demonstram a baixa prevalência e agressividade do vírus em crianças. Para o presidente do sindicato, Benjamin Ribeiro da Silva, “o que estão fazendo no Brasil é um crime com os alunos. A Europa todinha teve a segunda onda da pandemia, está fechando tudo novamente e só não as escolas. A escola é gênero de primeira necessidade, só aqui no Brasil, para os políticos, não é”.

Em entrevista ao Estadão no último dia 23, o prefeito da capital Bruno Covas afirmou que “as decisões são baseadas na orientação da Ciência, da Saúde e da Vigilância Sanitária. E é exatamente seguindo essa recomendação que nós não vamos liberar o retorno às aulas do Ensino Infantil e Ensino Fundamental agora em novembro”. A capital paulista está há quase 8 meses sem aula.

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