Após 7 anos, alunos do Barão do Rio Branco voltam para prédio histórico na Savassi

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    Por Cristina Moreno de Castro

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    Barão foi reaberto para alunos em 19 de fevereiro. | Foto: Maria Conceição Castro / Reprodução Facebook

     

    Quando o ano letivo começou nas escolas estaduais mineiras, na última segunda-feira (19), os alunos da Escola Estadual Barão do Rio Branco estavam em seu lugar de direito: no prédio da avenida Getúlio Vargas, na Savassi, que abriga ali o colégio público mais antigo de Belo Horizonte, criado em 1906, desde 1913.

    As obras de reforma e restauração do prédio histórico, que começaram em 2012, ainda não foram encerradas, mas já estão em fase de finalização e, de acordo com a Secretaria de Estado de Educação, “as intervenções finais não oferecem mais riscos aos ocupantes do prédio”, por isso, o retorno das atividades da escola ao local foi autorizado.

    A mudança do mobiliário da escola, que estava todo no Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), e a reinstalação da unidade no prédio original, está sendo realizada desde a última semana, segundo a Secretaria de Educação. Perguntada pela Canguru, a pasta não informou qual foi o valor total dos investimentos nesses sete anos, mas disse que divulgaria novas informações quando a obra estiver finalizada e for entregue pela empresa responsável.

     

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    Alunos, que estavam “emprestados” no IEMG, retomaram seu lugar | Foto: Reprodução / Facebook Maria Conceição Castro

     

    Desde 2011, quando a Defesa Civil interditou uma parte do complexo, por risco de desabamento, os 1.100 alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental foram transferidos para dez salas de aula que estavam vagas no Instituto de Educação, a um quilômetro de distância. Seria uma situação provisória, mas que acabou se estendendo por quase sete anos, já que houve demora para iniciar os trabalhos. O que seria apenas uma reforma estrutural, arquitetônica, hidráulica e elétrica da escola, acabou se tornando uma restauração histórica, depois que pinturas originais, do tempo da fundação do prédio, foram descobertas debaixo de várias camadas de tinta.

    A demora para finalizar as obras levou os pais de alunos a se mobilizarem, por meio do movimento Pais em Ação, Volta Barão. De acordo com uma das integrantes, Maria da Conceição Castro, “o último recurso, foi acionar a Vara da Infância e Adolescência por meio de abaixo assinado dos pais de alunos, no sentido de forçar o Governo a devolver a escola”. No dia da reinauguração e volta às aulas, ela publicou em sua página no Facebook: “Saber que minha filha e todos os outros alunos desfrutarão de uma escola digna é maravilhoso! Confesso que me senti emocionada ao adentrar esta escola linda!”

     

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    O Barão no início da reforma, em dezembro de 2012 | Foto: Cristina Moreno de Castro

     

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