Por Redação
Psicóloga, educadora parental e fundadora da Parent Coach Brasil, a paulista Jaqueline Vilela lançará seu terceiro livro, “Meu Filho Cresceu: E Agora?”, no dia 21 de setembro, quando é celebrado o Dia do Adolescente. O lançamento será durante o Encontro de Pais e Educadores de Adolescentes, no Teatro Morumbi Shopping, das 10h às 13h, promovido pelo Metro Jornal. Inscrições
A Canguru, a coach sobre o papel dos pais na construção do autoconhecimento dos filhos. Desde a infância e também na adolescência. Confira:
Jacqueline Vilela: Para estimular o autoconhecimento na adolescência e na infância, é importante que os pais comecem a observar o que o seu filho tem de bom, quais são as características que já possui. Não só um talento nato, mas o que ele se destaca e desenvolve com facilidade. E, assim, mostrem para eles de uma forma positiva e não depreciativa.
O autoconhecimento vem com a maturidade ou é possível construí-la ainda novo?
O autoconhecimento vai mudando na mesma progressão que vamos amadurecendo. Ele é contínuo e precisa começar o quanto antes.
Já que os adolescentes não tem a maturidade de lembrar suas qualidades e talentos, os pais começam a servir de guardiões da infância, mostrando o que os filhos gostavam quando pequenos e ajudando a pensar no que podem experimentar para ver se gostam ou não.
Como ensiná-los a se conhecerem?
Nas crianças, a gente ensina dando autonomia, para que sinta que é capaz de realizar tarefas. Além, de ajudá-los na formação de um vocabulário emocional. Para os adolescentes, a primeira premissa é ensinar através do exemplo. É preciso dar elementos onde esse jovem vai conseguir dizer como ele é, o que gosta e identificar o que está sentindo. Para que assim, saiba como agir, de acordo com o que pensa.
Porque muitos jovens se sentem incapazes de realizar tarefas?
A autoestima é construída etapa por etapa. Se sentir incapaz tem a ver com como esse jovem construiu a sua autoimagem e autoestima.. Pode ser que na infância ele tenha sido rotulado que é tímido, “inseguro ou que tenha escutado dos pais: “engole o choro”, “olha que feio você chorando na frente das pessoas” e etc. Se, na adolescência, os pais continuam criticando, ele acaba reforçando que realmente é assim.