3 em cada 4 pais já sabem o que o filho vai ser quando crescer

    Uma pesquisa recente revelou que 75% dos pais dizem já saber o que filho será quando crescer – e não são carreiras tradicionais

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    3 a cada 4 pais dizem já saber a carreira que os filhos irão seguir; imagem mostra garoto de óculos, terno e gravata borboleta azul segurando uma calculadora, ao fundo uma lousa azul tem símbolos matemáticos escritos
    59% dos pais dizem acreditar que filhos não seguirão carreiras tradicionais, segundo a pesquisa
    Buscador de educadores parentais
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    Se algumas crianças têm dúvidas quando lhe perguntam “o que você quer ser quando crescer?”, o mesmo não acontece com os pais quando questionados sobre como eles enxergam a carreira dos filhos. Foi o que revelou uma pesquisa recente, encomendada pela Osmo, uma marca americana de brinquedos educativos, feita com 2.000 pais norte-americanos. Curiosamente, 75% dos entrevistados – 3 em cada 4 pais – dizem já saber o que filho será quando crescer. E não serão carreiras tradicionais – para 59% dos participantes, os filhos não seguirão áreas como a administrativa, que cumpre horário padrão de escritório, das 9h às 17h.

    Segundo o levantamento, 74% dos pais desejam que os filhos busquem fazer aquilo que gostam. É bom lembrar que a escolha da carreira deve ser uma decisão dos jovens – e não dos pais. Mas isso não os impede de criar uma expectativa, afinal, todo pai e toda mãe torcem para que seus pequenos, ao crescer, tenham uma carreira bem sucedida profissionalmente.

    As carreiras que os pais sonham para os filhos

    E quais são, então, essas carreiras dos sonhos que os pais vislumbram para os filhos? Uma carreira STEM – sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia, matemática – é o que a maioria dos genitores (35%) espera que os pequenos sigam. Depois, vêm as carreiras na indústria de saúde e bem-estar (32%) e na indústria de alimentos (28%). Outros campos profissionais frequentes que os pais vêem para os filhos incluem construção (23%), meio ambiente (23%), arte e moda criativas (23%), agricultura (23%), esportes (21%) e educação (21%). Ainda, contabilidade (20%), mídia / publicação (19%), negócios / vendas (19%), governo e direito (19%) e turismo (14%), também são mencionados pelos pais.

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    E os pais fazem algo para ajudar os filhos a ter sucesso na profissão? Segundo o estudo, sim. Um total de 80% dos entrevistados dizem que estão tentando ativamente “preparar seus filhos para o futuro”. Ou seja, eles querem ter certeza de que as crianças terão as habilidades necessárias para o sucesso.

    Além disso, a preocupação com o futuro dos filhos também tem outras motivações. Quando uma criança é bem-sucedida, isso geralmente significa que a mãe e o pai poderão colher algumas das recompensas. Não à toa, o estudo mostrou que 75% dos pais esperam que seus filhos “dêem certo” para que recebam cuidados durante seus “anos dourados”.

    Para preparar os filhos para o futuro, a maioria dos pais (67%) está simplesmente incentivando seus filhos a perseguir interesses e carreiras pelas quais são apaixonados. Enquanto isso, 53% também estão tentando “espremer” o aprendizado extra por meio de livros e programas educacionais.

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    Os pais também podem aprender com as crianças

    As gerações mais jovens têm uma vantagem considerável quando se trata de compreender a tecnologia mais recente. Portanto, não surpreende que 70% dos entrevistados pensem que seus filhos os superam quando se trata de tecnologia moderna. Outros 74% chegam a chamar seus filhos de “magos da tecnologia”.

    A maioria dos pais (79%) acha que é vital que as crianças de hoje aprendam habilidades tecnológicas importantes, como codificação, desde cedo. Isso mesmo sem saber exatamente o significado desse termo. Quando perguntados o que era a “codificação” muitos não sabiam responder.

    A grande maioria dos entrevistados (78%) quer que seus filhos aprendam a codificar agora, e 75% acham que a codificação será um requisito comum para empregos no futuro. Outros dois terços querem que seus filhos aprendam codificação, mas não têm ideia de como ensiná-los. Finalmente, 70% pensam que as aulas de codificação devem ser um grampo nas escolas daqui para frente.

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