Da redação
Escritores, pintores, músicos e outras personalidades significativas para São Paulo ganharão placas de identificação espalhadas pela cidade, instaladas nos locais em que viveram ou vivenciaram fatos históricos. A Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, por exemplo, poderá receber uma placa sobre os poetas Álvares de Azevedo, Castro Alves e Fagundes Varella, que ali estudaram.
A ideia é ajudar a população e os turistas a saber mais sobre cidadãos paulistanos conhecidos, bem como divulgar acontecimentos importantes ocorridos no município, como a Independência do Brasil, as imigrações japonesa e italiana e a Revolução Constitucionalista de 1932. Conforme a procura, alguns desses locais poderão ser incluídos na rota da linha de ônibus Circular Turismo SP, enriquecendo as opções de passeio para os que vistam a cidade.
A iniciativa proposta pelo vereador Gilson Barreto (PSDB) foi sancionada pelo prefeito João Doria em fevereiro, tornando-se a lei no 16.818. Caberá à Secretaria Municipal de Cultura indicar os locais e personagens históricos homenageados, bem como definir as regras de padronização das inscrições.
De acordo com a lei, inspirada em medidas semelhantes praticadas em cidades como Londres, Roma e Paris, as placas deverão ser afixadas em local visível para que qualquer cidadão possa ter acesso e conhecimento das informações sobre a personalidade, o fato histórico e a sua importância para a cidade. O nome do homenageado, a data de nascimento e de falecimento, a profissão e uma breve biografia também constarão nas inscrições. No caso de um fato histórico, deverá haver um resumo que justifique a sua instalação.
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