Respeito e limites: a base de uma educação positiva e consciente 

Equilibrar afeto e regras é a chave para criar filhos responsáveis e empáticos

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Mãe beija testa da filha
Comportamento dos pais serve de exemplo para os filhos
Buscador de educadores parentais
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Fundamentada nos princípios de respeito e responsabilidade, a educação positiva é uma ferramenta valiosa para a criação de crianças e adolescentes. Porém, há quem associe a educação positiva à permissividade, prática que pode levar à falta de orientação e limites. “Os pais que se dedicam a esse modelo devem entender que estabelecer limites claros é uma forma de respeito. Educar positivamente não significa ausência de regras, mas sim ensinar com empatia e firmeza”, explica a educadora parental Andreia Rossi. 

Ela lembra que a educação positiva é muito mais do que evitar agressões físicas e verbais. “Envolve ensinar nossos filhos com base no respeito mútuo, mas isso não significa abrir mão de limites e responsabilidades. O papel dos pais é essencial para garantir que as crianças cresçam com orientação e estrutura.” 

Para Andreia, a chave do sucesso está no equilíbrio. “Os pais precisam estar atentos à importância de combinar afeto e orientação. Isso exige tanto escutar os filhos e respeitar suas emoções, quanto guiá-los com clareza e segurança para que se tornem adultos responsáveis e conscientes.” Não é um caminho fácil, requer tempo, paciência e consistência. 

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“A abordagem se torna eficaz quando aplicada corretamente, começando no exemplo que os pais dão em seu próprio comportamento. Quando há firmeza e carinho, os filhos crescem seguros e preparados para enfrentar os desafios da vida”, aponta a educadora parental. 

Outra questão a levar em conta é que os frutos da educação positiva não são imediatos, “mas poderão ser colhidos no futuro, quando os filhos se tornarem adultos responsáveis, humanizados e empáticos, perpetuando esses valores por gerações.” Andreia faz uma analogia ao antigo ditado: “Quem planta a tâmara não come a tâmara”. “É preciso acreditar no processo. Os adultos, mais do que as crianças, buscam soluções rápidas, e é aí que surgem muitas distorções”, conclui. 

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