Por Rafaela Matias
Cada vez mais presente no bercinho dos recém-nascidos brasileiros, o polvo de crochê surgiu nas maternidades na Dinamarca com o objetivo de ajudar bebês prematuros a se desenvolverem.
Isso porque os seus tentáculos reproduziriam o cordão umbilical e o ambiente do útero da mãe, deixando, segundo os profissionais dinamarqueses, o bebê mais seguro e confortável.
Com a disseminação da prática no Brasil, contudo, o Ministério da Saúde posicionou-se de forma contrária e decidiu alertar os pais sobre os seus perigos. Em uma nota de esclarecimento, o órgão questionou o uso do polvo para fins terapêuticos e ressaltou que o contato físico com os pais é a forma mais eficiente para tratar prematuros.
Além disso, o documento informou que o polvo pode trazer benefícios ao criar um ambiente lúdico para o bebê, mas não é capaz de reproduzir as sensações intrauterinas e deve passar por um rígido controle hospitalar para evitar infecções nas unidades neonatais.