Os balanços de 2016 das companhias especializadas em previdência privada traduzem a crescente preocupação dos pais com o futuro dos filhos. Num ano de severa crise financeira, praticamente todas as empresas do setor registram aumento na vendas de apólices e no volume da reserva no produto previdência infantil. De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), 8,1% de todos os aportes feitos no ano passado foram em planos de clientes menores de idade.
“Os pais perceberam que têm que fazer previdência complementar para proteger o futuro dos filhos’, diz Fernanda Pasquarelli, superintendente da Porto Seguro Vida e Previdência. Segundo ela, essa preocupação cresceu nos últimos dois anos e ganhou força maior em 2016 por conta das incertezas da previdência social. “O casal começou a pensar na sua própria previdência e, consequentemente, na dos filhos”, diz Fernanda. Na Porto Seguro, a previdência infantil representa 11% da carteira de negócios. A empresa oferece planos com mensalidades a partir de R$ 100,00. O aporte mensal médio para as crianças é de R$ 250,00.
Segundo especialistas do setor, os planos de previdência infantil são os que apresentam menores índices de inadimplência e saque, traduzindo a preocupação dos pais com o futuro dos próprios filhos. Pesquisas realizadas com os responsáveis mostram que as principais preocupações são: assegurar a faculdade, um intercâmbio e recursos para que o filho possa abrir o próprio negócio quando chegar à vida adulta.
No site da Canguru é possível simular quanto é preciso poupar e por quanto tempo para que os pais possam garantir os sonhos dos filhos. Acesse.
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