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O cofrinho pode ser um bom aliado para criar hábitos financeiros saudáveis
O cofrinho é a imagem mais utilizada quando alguém quer ilustrar um texto ou mensagem sobre o hábito de poupar. E há algumas razões para essa utilização. A primeira delas é o registro que já temos em nossa mente. A maior parte das pessoas em algum momento de sua vida já utilizou um cofrinho. E pouco importava a forma que ele tinha, podendo ir do tradicional porquinho a uma lata vazia de algum produto alimentício.
Uma segunda razão é que através do cofrinho, conseguimos visualizar facilmente o que vem a ser poupar dinheiro. Deixar de gastar algo agora no presente para utilizar no futuro. Vamos pouco a pouco alimentando o cofrinho e no futuro poderemos usar o dinheiro para concretizar algum sonho.
Outra razão é que o cofrinho permite colocar em prática no dia a dia alguns hábitos financeiros saudáveis. E isso pode ajudar aos pais a trabalhar a educação financeira com seus filhos. O cofrinho se transforma em uma boa ferramenta para ajudar os pais nessa tarefa. Alguns cuidados são importantes. O primeiro deles é dar um objetivo para aquelas moedinhas. O que iremos fazer com o dinheiro economizado?
E também é importante deixar claro quando isso será feito. E respeitando o tempo de uma criança. Nada de ficar fazendo planos para daqui a alguns anos. Para a criança é importante que o tempo esteja dentro de um horizonte mais concreto. Nas férias, no seu próximo aniversário, por exemplo. E também é importante de tempos em tempos, abrir os cofrinhos. É uma experiência super divertida. Dia de abrir o cofrinho aqui em casa é diversão garantida. O João Pedro já ajuda separando e contando as moedinhas e a Duda é responsável pelas anotações.
Cofrinho é tão bacana que vários adultos mantêm esse hábito. Já atendi várias pessoas que seguem com o cofrinho ativo no dia a dia. Duas histórias que podem servir como exemplo. Em uma família, eles passavam o ano alimentando o cofrinho. Ele era utilizado no final do ano para passeios extras nas férias. E o outro, era um jovem que morava no exterior longe da família. Ia guardando as moedas que recebia e as usava no final do ano para comprar presentes para os seus familiares. A alegria do Natal era garantida pelo cofrinho. E você já realizou algum sonho usando um cofrinho?
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Carlos Eduardo Costa
Carlos Eduardo Freitas Costa é pai de Maria Eduarda e do João Pedro. Tem formação em ciências econômicas pela UFMG, especialização em marketing e em finanças empresariais e mestrado em administração. É autor de diversos livros sobre educação financeira para adultos e crianças, entre os quais: 'No trabalho do papai' e 'No supermercado', além da coleção 'Meu Dinheirinho'. Saiba mais em @meu.dinheiro
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