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Inmetro alerta sobre riscos do hand spinner, a nova febre do momento

Da Redação

Considerados a nova grande sensação do público infantil no mundo todo, os hand spinners são dispositivos que podem conter diversas pontas e rolamentos e permitem que o usuário faça diferentes movimentos. Amplamente anunciados como produtos terapêuticos para reduzir a ansiedade e o stress e ajudar a melhorar a concentração, especialmente de crianças com déficit de atenção ou autismo, são facilmente encontrados no Brasil, tanto no varejo quanto no comércio virtual. O Inmetro, porém, alerta: esse tipo de produto é entendido pelo Instituto como brinquedo, e, por isso, só pode ser comercializado com o selo de identificação da conformidade.
Responsáveis devem observar a indicação da faixa etária. O hand spinner é contraindicado para crianças com idade inferior a 6 anos (caso já tenham sido adquiridos, recomenda-se a suspensão do acesso ao brinquedo). Para as mais velhas, o uso deve estar sujeito à supervisão por um adulto. É preciso estar atento, ainda, aos possíveis riscos que o hand spinner pode oferecer: levantamento realizado pelo Instituto identificou, no exterior, acidentes de consumo envolvendo o produto relacionados ao engasgamento com a ingestão de partes pequenas (em especial, dos rolamentos). Nos modelos que são movidos a motor, a preocupação é ainda maior, com o risco adicional de ingestão das baterias botão.
Há grande variação de modelos, formas, cores e tamanhos do produto no mercado. Alguns sites até ensinam usuários a fabricar seu próprio hand spinner. Porém, por se tratar de um brinquedo, para ser fabricado, importado ou comercializado, o produto precisa cumprir com os requisitos técnicos definidos nas portarias vigentes sobre o tema e deve ser submetido aos ensaios previstos pelo processo de certificação, e, consequentemente, ostentar o selo de identificação da conformidade (marca do Inmetro). Caso contrário, estará irregular no mercado e as empresas que o comercializarem estarão sujeitas às sanções previstas em lei, que preveem não só a interdição e a apreensão do produto, como também a aplicação de multas que podem chegar a até R$ 3 milhões.
Denúncias da comercialização do brinquedo sem o Selo de Identificação da Conformidade do Inmetro devem ser encaminhadas à Ouvidoria.
Já relatos de acidentes de consumo ocorridos com esse ou com qualquer outro produto devem ser comunicados ao Inmetro.
Canguru News
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