Em minhas palestras para pais, é comum ouvir perguntas sobre a forma como se deve disciplinar os filhos.
No nosso entendimento, as crianças devem ser levadas a compreender as regras, tanto as de convívio social quanto as regras da casa, desde cedo. Clareza quanto àquilo que vale e o que não vale no lar é fundamental para que as crianças possam se sentir seguras a não ultrapassar os limites. Quando elas sabem o que podem fazer e que eu não podem, fica mais fácil inclusive cobrar delas esses comportamentos.
Como cristã, tenho a bíblia como livro de regra e prática cotidiana. Em provérbios, o sábio Salomão nos adverte: ” A criança entregue a si mesma é a vergonha da sua mãe”.
Quem não é disciplinado com amor pelos pais, será disciplinado, sem amor, ao longo da vida: seja por policiais, pelos seus líderes no trabalho, por colegas ou outras pessoas.
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A disciplina, em um primeiro momento gera frustração, mas sua eficácia é atestada por muitas pesquisas. Estabelecer também as perdas de privilégios no caso do não cumprimento das regras é uma boa estratégia. A criança já deve saber que se ela não fizer os deveres de casa no horário estabelecido ela pode perder um privilégio, por exemplo, de ver o seu programa favorito.
É muito difícil, aos pais que estabelecem firmemente os combinados e regras da casa, terem grandes problemas com seus filhos.
É importante ressaltar que, a criança, para se estruturar como pessoa, precisa de limites e de afeto. O afeto dá segurança à criança. Devemos elogiar, celebrar as conquistas e o cumprimento das regras estabelecidas.
O ideal é estabelecer sua autoridade desde a tenra idade das crianças, pois, assim se constroem a noção de que existe uma figura de liderança na casa. Esta noção de autoridade irá ajudá-lo durante toda sua vida. Disciplinar os filhos é um grande ato de amor.
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