Confesso que o dia dos pais é uma data muito importante pra mim. Afinal de contas, minha vida mudou por completo depois que eu me tornei pai. Confesso também que, nem todos os pais são “pais de verdade” como deveriam ser. Isso é um fato.
Por outro lado, existem muitos pais participativos, que vestem a camisa da paternidade com vontade, com determinação e fazem de tudo para serem sempre os melhores pais para os seus filhos.
Dito isso, eu quero compartilhar com vocês um incômodo que vem me acompanhando desde o último dia dos pais.
Como eu tenho um projeto voltado para a paternidade, para a família, é natural que eu siga nas redes sociais, muitos perfis de maternidade. No último dia dos pais, 99% desses perfis estavam falando mal dos pais. Vários dando os parabéns e logo em seguida, questionando a presença do pai, a participação do pai, se o mesmo sabe o número do telefone do pediatra, se sabe o número do sapato que o filho calça, o tamanho da roupa que ele veste, o endereço da escola… Isso me incomodou demais.
Me incomodou, não pelo fato de eu saber responder todas essas perguntas acima, pois creio de fato, que não estou fazendo mais do que a minha obrigação. Mas me incomodou muito o fato de se virar o foco para o lado errado da coisa.
Não seria muito mais interessante, se fosse dado luz, foco a tantos pais que exercem de fato o seu papel como tal? Não seria muito mais produtivo para a nossa sociedade se colocássemos em evidência o tanto de exemplo positivos que temos atualmente. Porque sim, eles existem.
No meu círculo de convivência, por exemplo, eu tenho muito mais amigos que são pais de verdade do que pais que não estão nem aí para os seus filhos.
Fico pensando ainda como seria o dia das mães nesses mesmos moldes. Será que a gente deveria dar os parabéns só para as mães que participam ativamente da criação de seus filhos? E logo em seguida começar a detonar as que fazem alienação parental, as que entregam seus filhos para serem abusadas pelos companheiros, e tantas outras atrocidades que a gente vê todos os dias ligando nos telejornais e nas redes sociais?
Longe de mim querer defender a postura inadequada, tanto de pais, como das mães. Longe de mim não respeitar a dor de tantas mães que criam seus filhos sem nenhum suporte do pai.
Não é esse o objetivo desse texto.
O que eu quero propor aqui é que a gente passe a dar mais valor a pais e mães que, de fato, cumprem com suas obrigações e deveres, na busca constante de prepararem nossos filhos para o mundo e para uma sociedade melhor.
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*Este texto é de responsabilidade do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Canguru News.
Gostei muito do texto, cresci sem a presença do meu pai que era separado da minha mãe que por algum motivo foi 100% ausente nunca o conheci, minha mãe sempre foi forte e muito firme com a criação dos filhos, hoje sou pai, meu filhão já tem 12 anos é o melhor presente que Deus me deu, estamos sempre juntos é bem teimoso mais como a vida é maravilhosa, as vezes chego cansado e com alguns problemas do serviço para resolver ele quer jogar basquete, futebol, falar sobre a escola, e o que aprendeu na aula de violão… logo o cansaço e os problemas vão embora porque a alegria dele é contagiante… é um renovar de forcas… uma Grande BENÇÃO…