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Pare de procurar culpados para a sua história
Crianças crescem e se tornam jovens, que se tornam adultos, que depois se tornam pais e as relações vão sendo construídas através da vivência, do dia após dia, quando damos o nosso melhor.
É muito comum que à medida que vamos crescendo tenhamos dificuldade de entender o que está acontecendo conosco e com o mundo ao nosso redor. Uma atitude habitual é culpar nossos pais por determinados acontecimentos ou até comportamentos indesejados.
Eu mesma fiz isso boa parte da minha vida, culpei a minha mãe pelo meu excesso de peso. Hoje eu sei que o que ela fez foi o melhor que poderia ter feito, foi o que aprendeu. Ninguém dá aquilo que não tem ou não sabe.
É bem provável que aquilo que você crítica e aponta o dedo para o comportamento dos seus pais, seja apenas o reflexo da história passada deles, dos traumas infantis e da criação que tiveram, que se refletem nos dias atuais. E sim, por modelagem, você repetirá o comportamento dos mesmos.
A nossa personalidade foi construída através de um processo de identificação inconsciente que tivemos em relação à personalidade, comportamento e pensamentos dos nossos pais ou criadores.
E eu estou te contando isto para que você entenda que não há culpados na sua história, há pessoas que fizeram tudo aquilo que podiam para que você esteja aqui hoje. Se foi bom ou ruim, não importa, eles só repetiram aquilo que aprenderam. E certamente seu filho fará a mesma coisa, você é a referência para ele. Ele vai repetir o que você faz e muitas vezes o que você pensa. Então, pare de procurar culpados para sua história, ressignifique as repetições que você traz ao longo da sua vida e que impactam negativamente a sua vida. Mude seu diálogo interno e se conecte com crenças fortalecedoras. Assim, as chances de romper com as repetições negativas e parar de transmiti-las ao seu filho serão muito maiores.
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Andrea Romão
Andrea Romão é psicóloga há mais de 20 anos, pós-graduada em Gestão de Pessoas, com certificações internacionais em Coaching, Programação Neurolinguística, Neurociência e EFT (Emotion Freedon Tecniques). Há dez anos, trabalha com reeducação emocional, ajudando adultos e crianças a entender e lidar com as suas emoções.
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