Criança no museu: 7 dicas para que tomem gosto pelo passeio

Coordenadora pedagógica mostra como tornar a visita a esse espaço um momento especial

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Crianças observam mostra de ossos de animal em museu
Temas que são do interesse das crianças ajudam a despertar a sua curiosidade
Buscador de educadores parentais
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Há quem diga que museus não são espaços para crianças ou que não atraem o interesse delas. No entanto, os museus podem ser uma boa opção de lazer e momentos em família.

“Experiências culturais diversas permitem não apenas o contato com novas culturas, mas também a ampliação da nossa visão de mundo, o desenvolvimento de um sujeito com pensamento crítico e o despertar de sentimentos variados. Por meio da arte, conectamo-nos com emoções profundas, ampliamos repertórios e estimulamos nossa criatividade. Além disso, essas experiências, no ambiente familiar, podem criar memórias afetivas significativas”, explica Heidi Heinenn, coordenadora pedagógica da educação infantil e do turno integral do Colégio Marista Champagnat, de Porto Alegre (RS).

Ao incentivarmos crianças a frequentarem museus, contribuímos para que desenvolvam uma relação mais próxima com esses espaços, tornando-se adultos que valorizam a riqueza cultural que eles oferecem e compreendam a sua importância.

Para auxiliar nessa visitação, a coordenadora pedagógica dá algumas dicas:

1) Procure museus com temáticas que sejam do interesse das crianças e que despertem a curiosidade delas – vale lembrar que visitar museus com objetos antigos e com temáticas que permeiam o imaginário infantil são ótimas pedidas! Escolha espaços que permitam interação e exploração, como museus de ciências, história natural ou arte.

2) Faça alguns combinados prévios com os pequenos sobre as regras dos espaços: explique de forma clara e simples como devem se comportar, como não tocar em objetos sem permissão, manter o silêncio em determinadas áreas e respeitar outras pessoas que estão visitando o local.

3) Motive as crianças antes da visitação, contando um pouco sobre a temática da exposição: curiosidades sobre o espaço, sobre quem realizou a exposição ou histórias envolventes relacionadas ao tema. A ideia é despertar a curiosidade dos pequenos para o que irão encontrar.

4) Planeje a visitação e o itinerário: muitos espaços possuem uma programação e mediação específicas para o público infantil. Verifique horários, exposições temporárias e atividades extras para enriquecer a experiência.

5) Alguns museus oferecem recursos e aplicativos para uma visitação mais interativa: informe-se sobre esses recursos e utilize-os com os pequenos. Muitos possuem guias digitais com jogos e conteúdos que tornam a visita mais divertida e lúdica.

6) Deixe que as crianças registrem com fotos a visitação, a partir da perspectiva delas: esses registros podem virar uma exposição familiar ou um álbum desse momento. Além de registrarem o que foi mais significativo para elas, as imagens podem ser um ponto de partida para conversas e reflexões após a visitação. 

7) Questione sobre o que as crianças pensam durante a visitação e estimulem a criatividade delas: perguntas que incentivam a observação e a imaginação, e brincadeiras relacionadas ao que está exposto e aos seus significados envolve os pequenos.

A coordenadora lembra ainda que é importante respeitar o ritmo dos pequenos, ajustando o tempo de visitação para evitar que se sintam cansados. E ao falar da mostra, é importante adaptar a linguagem, tornando-a o mais acessível possível para que eles compreendam o que está sendo apresentado. 

“Ao planejar esses momentos, o mais importante é proporcionar conexão, diversão e exploração, despertando nos pequenos o encantamento e a vontade de reviver a experiência tão logo possível”, finaliza Heidi.

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