Copa do Mundo: como ajudar as crianças a lidar com a derrota

4 sugestões para que os pequenos enfrentem este momento com empatia e autoconhecimento

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Menina de pitós no cabelo tampa os olhos com as mãos
Pais devem dar espaço à criança para que lide com seus sentimentos
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A eliminação da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo deixou muita gente triste. Se para os adultos é difícil lidar com o sentimento de frustração, para as crianças pode ser ainda mais desafiador, uma vez que ainda estão no processo de desenvolvimento das competências necessárias para superar este desafio. A seguir veja dicas para ajudar os filhos a enfrentar melhor este e outros momentos desafiadores.

Respeite o sentimento da criança

Não se deve negar a dor da perda. Deixe que a criança sinta e assimile a sensação de frustração que está sentindo. Isso a ajuda a reconhecer melhor suas emoções.

Explique o contexto

É natural que as crianças tenham uma dificuldade maior em aceitar a perda, seja numa brincadeira, um jogo ou uma competição. Mas é possível facilitar a maneira como os pequenos vão lidar com o sentimento de derrota. Por exemplo, esclarecendo os fatores que levaram a determinado resultado. Ao entender o que provocou a perda, ela pode enfrentar melhor a situação. A escola, pais e outros familiares têm papel importante nesse sentido, ao fazer com que a criança enxergue os significados que a situação pode ter.

Destaque aspectos positivos

Vale também mostrar à criança que as possibilidades vão muito além de ganhar ou perder. Isso inclui ressaltar o bom desempenho de determinado jogador ou lembrar de outras partidas em que o time atuou bem. Isso faz com que a criança entenda de maneira mais ampla o que aconteceu, compreendendo melhor o que ela sente nessas situações.

Pratique a empatia

Pais podem contar à criança como se sentem e o que fazem para lidar com a derrota. O exemplo é importante para que o filho veja que os adultos também têm experiências difíceis e que precisam enfrentá-las. 

E para além dos resultados, lembre que o principal é participar e se divertir com os amigos!

(Com informações do Estadão e do @educa.rossandroklinjey)

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