Como saber o momento certo para furar a orelhinha e quais cuidados tomar

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Por Rafaela Matias

Foto: PixabayQuando furar a orelhinha do bebê? Essa é uma dúvida recorrente entre os papais e mamães, especialmente os de primeira viagem. A resposta, contudo, não é precisa e não existe uma determinação oficial sobre a melhor idade para realizar o procedimento. O que existe é um conjunto de recomendações para que a intervenção seja segura e não acabe em complicações. De acordo com a enfermeira especialista em obstetrícia Rita Siqueira, o mais importante é que o bebê já tenha tomado a vacina BCG e a primeira dose da Hepatite B e tenha mais de 3 quilos. Ela defende ainda que quanto mais nova for a criança, mais fina será a cartilagem e, consequentemente, menos dor ela vai sentir durante a intervenção. Veja abaixo mais dicas selecionadas pela profissional:

Opte por um profissional especializado

O furo pode ser feito por médicos, enfermeiros ou auxiliares de enfermagem especializados em furar orelhinha de bebê. Atualmente, é muito difícil encontrar hospitais e maternidades que ofereçam o serviço. Geralmente, ele é realizado em clínicas particulares ou em domicílio.

Escolha o melhor tipo de brinco

Os brincos mais recomendados são os de aço inoxidável ou de ouro maciço, já que são hipoalergênicos e oferecem menos risco de infecção ou reação alérgica. O indicado é optar por brincos pequenos e arredondados para que fiquem bem coladinhos na orelha. “Eu, particularmente, indico os de aço cirúrgico, pois são esterilizados e feitos com o mesmo material usado em cirurgias”, afirma Rita. Além disso, se a primeira colocação for de ouro maciço, é possível que a orelha não se adapte facilmente a outro material, como os folheados.

Tenha cuidado após o furo

É recomendado manter o primeiro brinco por 6 semanas e limpar o local pelo menos uma vez por dia com álcool 70%. Fique atento a sinais como vermelhidão, dor e febre local, bem como coceiras excessivas e formação de pus. Esses são indicativos de possíveis inflamações ou infecções. Nesses casos, não tire os brincos e procure imediatamente o pediatra. Ele vai avaliar o quadro e, se necessário, retirar os brincos e prescrever medicamentos.

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