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Por que você não deve se importar com o que os outros dizem de você
Você se importa muito com o que falam ou pensam de você? Acorda na madrugada remoendo o que falou para o filho, mãe, marido, esposa. Sente-se culpada pelo que disse ou fez como se não confiasse muito nas suas atitudes? “Ah meu Deus será que ele se ofendeu com o que eu falei”. Ou “O que será que ela está pensando de mim?”. Ou ainda: “Não deveria ter enviado aquela mensagem”.
Passamos o dia relembrando todas as conversas com a pessoa para ver se falou algo que não deveria ter dito. É o tempo todo remoendo. Pode não parecer, um comportamento assim, tão inofensivo. Você pode inclusive estar pensando que este comportamento não passa de excesso de preocupação com as pessoas, mas, na verdade este é um comportamento extremamente perigoso, que te faz muito mal em todos os aspectos da sua vida.
Quando você se preocupa com o que falam ou pensam de você, e começa uma mudança em sua vida ou na vida de sua família, qualquer comentário é suficiente para você sentir-se insegura. Quando começa uma dieta e alguém diz que não é boa, você desiste. Quando orienta seu filho a fazer determinada coisa e alguém diz que você não está sendo boa mãe por isso, sente-se um lixo. Qualquer opinião te faz sentir-se insegura a ponto de desistir de tudo e sabe porquê?
Porque você se importa com o que os outros dizem. E sabe porque isto acontece? Porque você não tem autoconfiança. Não confia em você.
Quanto mais confiança você tem em si mesma, menos se importará com o que os outros pensam sobre você ou sobre o que você faz ou fala. Então, vamos fazer um exercício que irá te ajudar a melhorar a sua autoconfiança.
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Como trabalhar a sua autoconfiança
1º passo: pegue papel e caneta e faça duas colunas. Uma colocando seus PONTOS FORTES e uma outra coluna colocando seus PONTOS
DE MELHORIA.
2º passo: coloque na coluna de PONTOS FORTES, tudo aquilo que você faz de bom. Seus comportamentos, suas qualidades, talentos, suas habilidades. E na coluna de PONTOS DE MELHORIA coloque tudo aquilo que te incomoda. Seus comportamentos indesejados. Aqueles que você gostaria de mudá-los.
3º passo: olhe para os PONTOS DE MELHORIA e pense em como você poderia minimizá-los. Por exemplo, seu comportamento indesejado é ser intolerante.
4º passo: Pense em uma situação em que não é intolerante. Agora pense o que você poderia fazer para ser mais tolerante nesta situação.
Reveja a cena, só que agora usando a forma que você pensou para ser mais tolerante. Viu a diferença? Você consegue, pode ressignificar um comportamento indesejado.
5º passo: Faça isto com todos os pontos de melhoria que você elencou. Lembre-se de uma coisa: você não precisa ser boa em tudo na sua vida, mas você precisa ser boa naquilo que precisa para alcançar o que você quer para sua vida.
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Andrea Romão
Andrea Romão é psicóloga há mais de 20 anos, pós-graduada em Gestão de Pessoas, com certificações internacionais em Coaching, Programação Neurolinguística, Neurociência e EFT (Emotion Freedon Tecniques). Há dez anos, trabalha com reeducação emocional, ajudando adultos e crianças a entender e lidar com as suas emoções.
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