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A importância da psicomotricidade

Por Taissa Beltrão Borges – A psicomotricidade ocupa um lugar de destaque no desenvolvimento infantil. Isso ocorre porque existe uma grande interdependência entre os desenvolvimentos motores, afetivos e intelectuais.
Segundo a Associação Brasileira de Psicomotricidade, essa é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em re- lação ao seu mundo interno e externo. Está relacionada ao processo de maturação, em que o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas. É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto. Contribui de maneira expressiva para a formação e a estruturação do esquema corporal e tem como finalidade principal incentivar a prática do movimento em todas as etapas da vida de uma criança.
A relação corporal é a linguagem que a criança utiliza na primeira infância para expressar as suas sensações e os seus desejos. É essencial que o adulto tenha um olhar atento para esse corpo que tem algo a dizer. Brincadeira e movimento são as formas lúdicas e adequadas de trabalhar corpo e mente das crianças.
Através do lúdico e de atividades sugeridas, a criança é estimulada a descobrir e conhecer o mundo que a cerca. O adulto tem um papel fundamental na mediação dessas atividades, respeitando o tempo de cada criança e incentivando-a.
O desenvolvimento psicomotor é um processo contínuo e dinâmico, em permanente evolução. Desde o nascimento, as crianças vão desenvolvendo progressivamente as suas capacidades motoras e intelectuais e a relação com o que as rodeia.
O desenvolvimento psicomotor é um processo contínuo e dinâmico, em permanente evolução.
Conheça alguns exemplos de brincadeiras para cada faixa etária:
ATÉ OS 2 ANOS: nessa fase, a brincadeira tem que estimular os sentidos. Correr, puxar carrinhos, escalar objetose jogar com bolinhas estão entre as atividades recomendadas. Nesse período, a criança vai adquirindo competências motoras e aumentando a sua autonomia.
DE 3 A 4 ANOS: começam as brincadeiras de faz de conta. As crianças respondem a simulações de casinha, de trânsito, de escolinha e de outras atividades cotidianas.
DE 5 A 6 ANOS: os jogos motores e os de representação (faz de conta) continuam e se aprimoram. Surgem os jogos coletivos, de campo ou de mesa.
7 ANOS OU MAIS: a criança está apta a participar e se divertir com todos os tipos de jogos aprendidos, mas com
graus maiores de dificuldade. Podemos dizer, então, que a psicomotricidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento infantil e ao processo de aprendizagem.
Taissa Beltrão Borges é educadora física formada pela UFRJ e nutricionista formada pelaUniBennett, com especialização em Educação Psicomotora pelo IBMR. Possui 15 anos de experiência na área educacional e é sócia-fundadora do Brincarte Movimento (www.brincartemovimento.com.br), onde coordena e administra aulas de psicomotricidade.
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