4 dicas para meditar com as crianças

Prática milenar ajuda a desenvolver habilidades como empatia, capacidade de ouvir e maior clareza de pensamentos

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Mãe medita junto com os dois filhos no chão da sala
Pais podem convidar os filhos a meditar junto com eles
Buscador de educadores parentais
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Meditar significa deixar a mente vazia de qualquer pensamento para, assim, buscar uma estabilidade mental interna. Embora não seja tão fácil chegar a esse estágio, quando incorporada à rotina e praticada de maneira regular, a meditação pode ajudar crianças e adolescentes a desenvolver habilidades como empatia, capacidade de ouvir e maior clareza de pensamentos. Também pode contribuir no combate ao estresse, redução da ansiedade, melhora do sono e da concentração e a lidar com sentimentos como frustração, medo e raiva. De maneira geral, essa prática milenar é muito benéfica para relaxar o corpo e a mente. Veja a seguir dicas elaboradas pelo monge Satyanatha para as famílias.

Dicas de meditação para crianças*

  1. Inclua a criança na sua prática: Convide seu pequeno a meditar com você. Se você pretende meditar por 30 minutos, dedique os 5 minutos iniciais à prática com a criança e depois diga que você vai continuar e que ela pode sair, se quiser. Se ela preferir continuar, tudo bem! 
  2. Meditações curtas: Crianças costumam ter mais facilidade para meditar do que os adultos, embora para elas as meditações sejam menos profundas e mais curtas – até 5 minutos para crianças de até 8 anos e até 10 minutos para as maiores dessa idade. 
  3. Crie um cantinho da paz: Prepare um lugar na sua casa especialmente para meditar. Deixe lá uma almofada e um objeto que represente o sagrado para você – pode ser uma flor, uma imagem – e que leve você a um lugar de paz. Peça para a criança escolher um objeto para ela. A ideia é que a paz interior que você busca com a meditação seja representada também no mundo exterior. 
  4. Mostre que a meditação é um presente: As crianças gostam de se sentir incluídas e imitar o que os adultos fazem. Convide-a a fazer parte do seu mundo, experimentando a meditação assim como você faz. Mas atenção: não se trata de obrigá-la a deixar de lado uma atividade que ela está fazendo e ela gosta muito para meditar. Escolha o momento certo para fazer o convite, para que a meditação não se torne um ato disciplinador. 

*Outras dicas do monje Satyanatha podem ser encontradas no aplicativo Atma, que oferece trilhas gratuitas e pagas de conteúdos de meditação.

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