É preciso atenção redobrada neste período para que os pequenos possam se divertir em segurança.
Veja dicas de especialistas sobre os cuidados a tomar dentro de casa, nas viagens e em ambientes com água.
No verão, as crianças amam brincar com qualquer coisa relacionada à água para se refrescar. Mas, seja na piscina, praia, banheira ou mesmo numa bacia, devem estar sempre supervisionadas por um adulto durante as brincadeiras.
O acidente não depende da quantidade de água para ser perigoso.
“Uma piscina pequena, com uma profundidade de menos de 30 centímetros, parece inocente, mas não é. Se uma criança escorregar, bater a cabeça no fundo e entrar água no nariz, pode ter consequências graves”, explica o pediatra Luiz Renato Valério, do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba (PR).
Utilize a cadeirinha adequada de acordo com a faixa etária e peso da criança, seguindo recomendações do Conselho Nacional de Trânsito. Viagens longas exigem paradas para hidratação, alimentação e entretenimento das crianças.
No destino, procure andar de mãos dadas com seus filhos, para que não se soltem nem corram para locais perigosos.
Sobre a alimentação, o ideal é oferecer refeições saudáveis e manter a hidratação, para evitar alergias, prisão de ventre, intoxicação alimentar e outros possíveis incômodos.
Para evitar quedas dentro de casa, verifique se há telas de proteção nas janelas e sacadas que impeçam a criança de cair, pois, dependendo da altura do local, pode ser fatal.
Produtos de limpeza devem permanecer em lugares altos ou trancados. O mesmo vale para materiais da cozinha como fósforos, objetos de vidro, tesouras, facas e sacos plásticos.
Ao cozinhar, use as bocas traseiras do fogão, que são mais difíceis de serem alcançadas, e deixe as panelas com os cabos virados para dentro. Evite que a criança, principalmente as menores, entrem na coziha sem supervisão.
Para agir o mais rápido possível, o enfermeiro Antônio Rangel, da Vuelo Pharma, sugere que os pais sempre tenham um kit de primeiros socorros em mãos.
Outra dica é manter a calma para não assustar ainda mais a criança. “Em se tratando de crianças, que nem sempre conseguem verbalizar ou descrever o que houve, todo cuidado é necessário”, diz o especialista.
Em situações mais graves, não hesite em procurar o atendimento médico de emergência.
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