Dicas para quem quer se tornar microempreendedora individual

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Da redação

Nos últimos cinco anos, o número de microempreendedores individuais (MEI) no país cresceu mais de 120%. No total, há mais de 8 milhões de MEIs, hoje, que têm seu negócio ou trabalham de forma autônoma, atuando com CNPJ próprio e podendo emitir nota fiscal para a venda de produtos ou serviços. Entre os benefícios garantidos aos MEIs, estão o salário-maternidade e auxílio em caso de doença. Se você quer se tornar um microempreendedor, veja a seguir algumas dicas sobre o assunto.

 

Cadastro no MEI
Para se cadastrar como microempreendedor individual, é preciso atender a alguns requisitos. São eles: faturar até R$ 6.750 ao mês ou R$ 81 mil ao ano, ser maior de 18 anos e ter RG, CPF, título de eleitor, endereço fixo e telefone. O cadastro ativo exige o pagamento mensal de cerca de R$ 55 no regime de tributação Simples Nacional, e mais R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou R$ 5 de ISS (Imposto Sobre Serviço), dependendo da atividade exercida.

Acesso a benefícios
Os MEIs podem solicitar do governo federal benefícios como salário-maternidade, auxílio-doença e aposentadoria por idade. Após o nascimento do filho, a mãe contribuinte do MEi é remunerada por 120 dias, com um salário que resulta em uma média dos 12 últimos meses de contribuição ao INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Problemas de saúde também garantem um afastamento remunerado, assim como aposentadoria por invalidez e pensão para a família em caso de morte do microempreendedor.

Gestão das despesas
Ter controle de tudo que entra e sai do caixa da sua empresa é fundamental para se planejar melhor e gerir o negócio com mais eficiência. Uma dica dos especialistas é salvar as planilhas ou arquivos na ‘nuvem’ (Google Drive ou Dropbox, por exemplo) para não ter risco de perder esses dados, sugere reportagem da Universa, do Uol. Outra opção é salvar as informações em um pen-drive ou HD externo.

Contas separadas
Pode acontecer do microempreendedor usar dinheiro do trabalho para fazer supermercado, por exemplo. Assim como ele pode ficar tentado a pagar uma despesa do seu negócio com seu dinheiro pessoal. Para evitar que isso aconteça, o ideal é que o salário esteja previsto como uma das despesas do empreendimento nas contas do mês. Além disso, também vale fazer uma reserva de 30% do faturamento para emergências.

Valores dos produtos e serviços
Muitos empreendedores reclamam de lucros pequenos, ainda que vendam bem. Isso pode ter a ver com os cálculos errados ao definir a margem de lucro e o preço do produto ou serviço. Para chegar aos valores corretos, é importante fazer uma pesquisa de mercado para ter uma noção mais precisa do impacto que o seu produto ou serviço pode ter sobre os potenciais clientes.

Trabalho fora de casa
Quem usa a própria casa para tocar o seu negócio corre o risco de se distrair com outras demandas, inclusive, as domésticas, principalmente quando os filhos estão por perto – prejudicando assim o tempo destinado ao trabalho. Uma saída pode ser reservar alguns dias da semana para ir até um café, coworking ou espaços semelhantes, que permitam a permanência por algumas horas com o uso de computador e ou celular. Além de ajudar na concentração, esse tempo sozinho permite maior tranquilidade para pensar no planejamento e outras demandas relacionadas ao negócio.

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