Uma família de mico-leão-preto que vive no Zoológico de São Paulo está de parabéns: nasceu em fevereiro deste ano um casal de filhotes dessa espécie, que hoje vive em perigo de extinção. Para comemorar a reprodução, o Zoológico promove uma enquete que definirá os nomes dos bebês.
São três opções sugeridas pela instituição, todas com referências à mata atlântica.
- Tarumã (macho) e Cabeludinha (fêmea) – frutos da Mata Atlântica
- Juquiri (macho) e Jerivá (fêmea) – palmeiras da Mata Atlântica
- Araçá (macho) e Begônia (fêmea) – plantas da Mata Atlântica
O resultado será divulgado no dia 5 de junho, quando é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data recorda também o sétimo ano desde que o mico-leão-preto foi decretado patrimônio ambiental do estado de São Paulo pela Assembleia Legislativa.
Clique aqui para participar da votação online que irá definir os nomes dos dois bebês da espécie mico-leão-preto.
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Os dois filhotes e outros quatro indivíduos da família estão na área de exposição no Zoológico de Sao Paulo, que tem ainda outros 12 micos vivendo em um setor do parque sem acesso ao público, o Micário. O local busca reproduzir o ambiente da mata atlântica para favorecer a reprodução desses animais e assim aumentar a população da espécie , de modo a evitar que seja extinta. Alguns, inclusive, são devolvidos à natureza por meio de um trabalho de adaptação. Em 1970, esses animais chegaram a ser considerados extintos, até que foram encontrados alguns indivíduos da espécie, hoje exclusiva do estado de São Paulo. A estimativa é que existam cerca de 1.500 micos-leões-pretos vivendo livres na natureza.
O mico-leão preto não é totalmente preto – ele tem uma área alaranjada nas pernas traseiras. Ainda assim, a aparência escura e o comportamento cauteloso – costuma ser desconfiado e silencioso –o ajuda a se esconder na floresta de possíveis inimigos. Talvez isto tenha sido a salvação para os grupos sobreviventes, informa página sobre a espécie no site do Zoológico SP. Mas, por ora, os bebês aproveitam o colo dos micos mais velhos da família. Eles também podem ser carregados e alimentados pelas irmãs fêmeas, de mais idade, que fazem assim uma espécie de treinamento para quando forem mães. Esses animais costumam acordar cedo, andar em bando e se alimentar de frutas e insetos.
O Zoológico de São Paulo abre diariamente, das 9h às 17h, seguindo os protocolos sanitários necessários para evitar a transmissão do novo coronavírus. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site: custam R$ 50 para adultos e crianças acima de 12 anos, e R$ 20 para crianças de 6 a 12 anos, idosos e estudantes. Também é possível comprar a entrada diretamente na bilheteria do zoológico, que funciona até as 16h. Devido à pandemia, o parque tem limitação de público, podendo receber até 40% de sua capacidade. Saiba mais aqui.
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