São Paulo volta para fase vermelha e mantém escolas abertas

Até 19 de março, apenas os setores essenciais da saúde, educação, segurança pública, abastecimento e transporte coletivo poderão funcionar

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São Paulo volta para fase vermelha e mantém escolas abertas; governador João Dória (foto) durante coletiva de imprensa
Segundo governador João Dória, as escolas públicas e particulares seguirão funcionando presencialmente, seguindo todas as regras de isolamento e proteção | Crédito: reprodução da página do Facebook @jdoriajr
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Por Metro World News – Seguindo sugestões do Centro de Contingência da covid-19, o governador João Doria anunciou nesta quarta-feira, durante entrevista, que todo o estado de São Paulo vai entrar na fase vermelha a partir das 0h deste sábado.

A medida, segundo o governador, reflete o crescimento do número de leitos ocupados nas UTIs e hospitais do Estado com a variante do vírus. “Nas últimas 24h, a Central de Regulação de Vagas recebeu 901 pedidos de internação em UTI e enfermaria”, disse o governador.

Somente nesta feira, afirmou Doria, 468 pessoas morreram no estado vítimas da covid-19. “São Paulo e o Brasil estão à beira de um colapso na saúde, disse.

fase vermelha vai até 19 de março (14 dias). Neste tempo, apenas os setores essenciais da saúde, educação, segurança pública, abastecimento e transporte coletivo poderão funcionar. O toque de restrição passa a valer entre 20h e 5h.

“Vamos enfrentar nas próximas duas semanas as piores  desde o início da pandemia”, disse o governador.

O secretário estadual de saúde, Jean Gorinchteyn, disse durante a entrevista que a taxa de ocupação dos leitos em todo o Estado chegou a 75,3% e na Grande São Paulo, 76,7%.

Gorinchteyn afirmou que o estado vai inaugurar 500 novos leitos a partir da próxima semana, sendo 339 para UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e 161 em enfermaria.

Escolas seguem abertas mas aulas presenciais não serão obrigatórias

De acordo com o governador, as escolas públicas e particulares continuarão funcionando presencialmente, seguindo todas as regras de isolamento e proteção previstos do Plano São Paulo, mas sem a obrigatoriedade da aula presencial.

“Quem puder fazer à distância, deve manter o ensino remoto, disse o secretário Estadual de Educação Rossieli Soares. “Mas precisamos atender aquelas pessoas que mais precisam, que necessitam da alimentação escolar, por exemplo, e que não têm equipamento para acompanhar as aulas de casa”, esclareceu.


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