Em coletiva de imprensa no início da tarde desta quinta-feira, o prefeito Bruno Covas, de São Paulo, anunciou que alunos dos ensinos infantil e fundamental devem seguir com as atividades extracurriculares até 19 novembro. Nessa data, serão divulgados os resultados da segunda fase do censo sorológico, que observa o contato com o vírus da Covid-19 em alunos, professores e funcionários da rede municipal de ensino para tomar uma decisão. Durante o anúncio foi autorizado apenas o retorno às aulas regulares para o ensino médio, a partir de 3 de novembro.
A medida de manutenção das aulas extracurriculares, portanto, segue valendo para alunos das redes municipal, estadual e privada na capital paulista, sendo o retorno às aulas facultativo. As aulas regulares estão suspensas desde março devido à quarentena provocada pela pandemia de coronavírus. Em 7 de outubro, foram autorizadas a volta às escolas para prática de atividades extracurriculares para os ensinos infantil, fundamental e médio.
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“Seguindo a recomendação da área da saúde, a Prefeitura de São Paulo vai manter apenas as atividades extracurriculares para o ensino infantil e para o ensino fundamental e vai autorizar o retorno às aulas regulares para o ensino médio a partir do dia 3 de novembro aqui na cidade. Lembrando que essa autorização para o retorno é para as três redes: a rede municipal, a rede estadual e a rede privada. Ela é voluntária para os pais, de acordo com a decisão já do Conselho Nacional de Educação, e ela deve seguir os protocolos sanitários já estabelecidos”, afirmou o prefeito Bruno Covas, durante a coletiva.
Veja o que foi anunciado nesta quinta-feira pelo prefeito de São Paulo:
- Educação Infantil – tem autorização para realizar apenas atividades extracurriculares
- Ensino Fundamental – pode seguir apenas com atividades extracurriculares
- Ensino Médio – tem autorização para o retorno às aulas regulares em 3 de novembro
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Crianças e adolescentes apresentaram maior taxa de infecção por coronavírus
Segundo o prefeito, o anúncio do dia 19 irá decidir, com base na segunda fase do censo sorológico e com a evolução da pandemia na cidade de São Paulo, se o retorno às aulas regulares será autorizado para crianças a partir de 1o de dezembro.
A primeira etapa do censo sorológico realizou testes em 65.400 mil pessoas até 21 de outubro e detectou que 13,2% do público-alvo já teve contato com o vírus da Covid-19. O número maior de infectados ocorreu entre crianças e adolescentes.
A orientação do governo é para que somente os docentes que já tiveram a doença retornarão para as escolas. A previsão é que a Prefeitura de São Paulo realize, no total, testes em 675 mil alunos e 120 mil professores e funcionários, embora a participação no exame não seja obrigatório. Por meio do teste, é possível confirmar a presença de anticorpos específicos no sangue e saber quem já teve a doença, o que não significa, contudo, que a pessoa esteja imune.
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