Um guia para brincadeiras em família

Sugestões de brincadeiras diárias, dicas de livros e músicas separadas por faixa etária fazem parte do guia feito pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal e a Tempo Junto

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Guia de brincadeiras traz atividades diárias e dicas de livros e músicas para divertir crianças de até 6 anos, como esta menina negra que se vê na imagem brincando
Foto: Reprodução de imagem de vídeo da Avante ONG/Prefeitura de Salvador
Buscador de educadores parentais
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Uma das principais referências quando o assunto é a defesa da primeira infância no Brasil, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal acaba de lançar o “Guia de Brincadeiras para Famílias com Crianças – do Nascimento aos 6 anos”. O trabalho foi feito em parceria com equipe da plataforma Tempo Junto e reúne dicas de brincadeiras, sugestões de livros e músicas e até ideias de como abordar a pandemia do coronavírus nas conversas com os pequenos.

Para quem quiser adotar o calendário proposto, o guia de brincadeiras traz sugestões de atividades diárias e outras ideias que podem substituir ou ser incluídas numa programação mais personalizada. Os conteúdos são gratuitos e estão organizados por faixa etária (dos 0 aos 18 meses, dos 17 meses aos 3 anos e 11 meses, e dos 4 aos 5 anos e 11 meses).

Neste período de quarentena, em que adultos e crianças mudaram completamente a sua rotina, a brincadeira pode ser uma grande aliada. “É por meio de um jogo, de um faz de conta ou de um esconde-esconde que a criança aprende e se desenvolve. As brincadeiras favorecem o raciocínio, estimulam a criatividade e a imaginação e, por isso, são essenciais e devem estar presentes intensamente na rotina da criança durante a educação infantil”, ressalta a fundação. 

Leia também: Um kit com 40 brincadeiras para fazer em casa com as crianças

A ideia não é que o guia de brincadeiras substitua as aulas, mas que possa ajudar os pais a criar um ambiente propício para o desenvolvimento e aprendizado durante o contexto de isolamento, explica a entidade. 

“Brincar é um direito das crianças, previsto no ECA e no Marco Legal da Primeira Infância”, enfatiza Heloisa Oliveira, diretora de Relações Institucionais da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, lembrando que “através das brincadeiras, os cuidadores se aproximam das crianças, fortalecem a saúde emocional delas e o vínculo”.

Pesquisas indicam que 90% das conexões cerebrais são estabelecidas até os 6 anos de idade. Isso significa que as experiências vividas nessa fase da vida, positivas ou não, serão a base para o aprendizado e impactarão as realizações futuras. 

Brincar também ajuda a fortalecer vínculos

Vale ressaltar que a relação entre pais/cuidadores e a criança também é fortalecida por meio da brincadeira.”Quando o adulto demonstra carinho e sensibilidade às manifestações do bebê, eles percebem que existe uma base segura na qual podem confiar e se sentem confortáveis. Além disso, as crianças aprendem a regular suas emoções em situações de estresse, a explorar o mundo com confiança e a aprender a se comunicar”, complementa Heloísa. 

Acesse aqui o guia de brincadeiras para famílias com crianças.

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