7 formas de fortalecer o vínculo afetivo com os filhos 

Estar presente e priorizar momentos de qualidade são algumas das sugestões propostas

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Pais brincam com a filha
Promover momentos em família permite estreitar laços com os filhos
Buscador de educadores parentais
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A relação entre pais e filhos é extremamente benéfica para ambas as partes. E quanto maior o vínculo, maiores podem ser os benefícios. Enquanto a criança desenvolve ferramentas e habilidades para se desenvolver de forma mais saudável, o pai e a mãe passam por aprendizados enriquecedores para a prática diária da parentalidade. 

“A conexão entre pais e filhos dá suporte a vários aspectos extremamente importantes do desenvolvimento emocional de uma criança”, diz Filipe Colombini, psicólogo parental e CEO da Equipe AT. “Ela pode beneficiar o desenvolvimento cognitivo, além de ajudar o pequeno a se sentir mais confiante e desenvolver maior senso de empatia pelo próximo. As crianças aprendem sobre o mundo ao seu redor justamente por meio desse relacionamento com seus pais”, relata. 

Não existe um manual para acertar nesse relacionamento e é natural encontrar dificuldades ao longo do caminho. O psicólogo indica, a seguir, sete técnicas que ajudam a fortalecer o vínculo afetivo entre pais e filhos: 

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  1. Esteja presente no aqui e agora. Dedique-se a momentos reais e autênticos com seu filho, sem distrações. “Estar verdadeiramente presente nas interações, seja qual for a idade de seu filho, é essencial. Isso significa vivenciar momentos juntos, mesmo em silêncio ou diante do ócio”, diz Colombini. “Essa conexão genuína vai além de qualquer interação mediada por telas”, conclui. 
  1. Planeje e priorize momentos com qualidade. Além da presença, é essencial garantir frequência nos momentos compartilhados. “Reserve tempo na sua agenda para estar com as crianças. O equilíbrio entre qualidade e constância faz toda a diferença, mesmo diante das pressões do dia a dia. Planejar momentos juntos com os filhos reforça o vínculo e cria memórias significativas para todos”, diz o psicólogo. 
  1. Conheça seu filho, em todas as fases da vida. É importante acompanhar as mudanças naturais que ocorrem ao longo do crescimento de seu filho, desde seus gostos e preferências até suas preocupações e conquistas. “Ouvir o filho com atenção e sensibilidade, sem julgamentos precipitados, é essencial para compreender suas emoções, interesses e desafios. Mas vale lembrar que conectar-se ao universo dele não significa se tornar o melhor amigo. Os pais devem ser referências e autoridades, mantendo um equilíbrio saudável na relação”, explica Colombini. 
  1. Reforce a autoestima do seu filho. “Valorize seu filho pelo simples fato de ele ser quem é, independentemente das suas ações. Esse amor incondicional é a base para que ele construa autoconfiança e segurança emocional”, destaca o psicólogo. 
  1. Apresente seu mundo. “Compartilhar valores, experiências e o que você gosta de fazer é uma forma poderosa de estreitar a relação. Essa troca ajuda no desenvolvimento moral e ético e contribui para a formação da identidade do seu filho”, afirma o especialista. Ele destaca a importância dos pais adaptarem essa visão ao universo infantil ou adolescente, respeitando as diferenças e a autonomia do filho. 
  1. Lembre-se sempre: pai e mãe são figuras de autoridade. Os pais não devem ser apenas companheiros agradáveis, mas sim ensinar regras, limites e habilidades emocionais. “O papel dos responsáveis é ajudar os filhos a lidar com sentimentos difíceis, como frustração, inveja e raiva. É preciso entender que essas situações nem sempre são confortáveis, mas são fundamentais para que os filhos aprendam a enfrentar os desafios da vida”, diz o especialista. 
  1. Ensine regulação emocional. “Ajudar seu filho a reconhecer, nomear e lidar com as próprias emoções é um dos maiores presentes que você pode dar a ele”, afirma Colombini. O psicólogo explica que o suporte emocional dos pais capacita os filhos a enfrentar desafios cotidianos, portanto, os responsáveis devem estar presentes nos momentos felizes e também nos difíceis, orientando estratégias para que os filhos lidem com fatores de estresse e, sobretudo, acolhendo suas emoções com empatia. 

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