A Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar) divulgou um comunicado afirmando a possibilidade de suas associadas anteciparem as férias escolares de julho, devido à quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus. As escolas poderão dividir as férias em dois momentos – parte agora, em maio, e o restante em outro período do ano. Outra opção é manter o calendário oficial com férias de 30 dias em julho, o que é “perfeitamente recomendável para algumas de nossas associadas”, segundo a nota da entidade.
A Abepar informa que a flexibilização na definição das férias levou em conta as diferentes realidades escolares e de suas famílias. “É necessário adotarmos uma estratégia flexível que permita a cada escola atender a sua comunidade da forma mais satisfatória possível”, diz a Abepar.
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Em março a associação havia se posicionado contra as férias antecipadas, alegando que a medida prejudicaria as ações programadas e realizadas pelas escolas, professores, alunos e famílias, que vêm mantendo as atividades pedagógicas ainda que de forma não-presencial. Fazem parte da Abepar 23 escolas de elite na capital paulista, entre as quais Bandeirantes, Móbile, Pentágono, Vera Cruz, Santa Cruz, Oswald de Andrade e Escola da Vila. A ideia era que as instituições seguissem com as atividades online nos meses de abril, maio e junho, mantendo as férias em julho e, possivelmente, voltando às aulas presenciais em agosto.
Mas com o prolongamento do isolamento social e a dificuldade em realizar atividades a distância, em especial, na educação infantil, e no ensino fundamental, que exigem maior participação dos pais, a associação mudou a orientação a suas associadas.
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A Escola da Vila, que tem unidades nos bairros Butantã, Morumbi e Granja Viana, é uma das que deve antecipar as férias escolares de julho para o meados de maio ou junho. O objetivo é não interromper o trabalho remoto que está fluindo bem, segundo disse a diretora Fernanda Flores à Folha de São Paulo.
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