2020 foi o ano que, com certeza, a maior parte da humanidade gostaria de riscar do calendário. A pandemia da covid-19 fez com que o ano passado fosse diferente de qualquer cenário traçado. Milhões de pessoas adoeceram, centenas de milhares perderam a vida. Somente estes números já dão a dimensão da gravidade da situação.
Mas além dos números tristes, a pandemia também transformou nossas vidas. As crianças passaram a estudar em casa, o trabalho passou em grande parte a ser feito de forma remota e distância de parentes e amigos tornou-se uma realidade.
Para muitos vieram também os desafios financeiros. Negócios fechados, salários diminuídos e desemprego em alta.
Aqui em casa, apesar do impacto grande nos negócios da minha esposa, minha atividade profissional não foi afetada. Poucos projetos foram cancelados e surgiram novos projetos. As aulas foram dadas usando plataformas como o Zoom. Mesmo assim tivemos que rever nosso orçamento, pois alguns gastos aumentaram.
Mas não quero deixar de colocar na balança coisas boas que aconteceram. Como as viagens a trabalho diminuíram bastante, a convivência familiar aumentou. E 2020, aqui em casa, também será lembrando como o ano da instituição do abraço da família. Ao final do dia, nós quatro nos abraçamos bem apertado. E depois cada um deve dar um beijo nos outros. Era o momento de deixar de lado toda a angústia e tristeza.
2020 também será o ano dos sábados à noite em família. Um pedido de delivery, um filme ou seriado. O que antes não era possível, pois a maior parte das aulas no interior eram no final de semana.
E para 2021? A esperança é de um ano melhor. Com menos tristeza, mais saúde (e se Deus quiser vacinados) e mais encontros. Pessoalmente será um ano de realizações. Novos projetos, novos objetivos.
E como vai ser o seu 2021?
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