Os antitérmicos são grandes aliados no combate à febre. Misturar remédios pode causar efeitos adversos, piorando o caso. É importante dar sempre o mesmo remédio. O uso deve ser realizado com parcimônia, num intervalo de tempo recomendado.
Essa medida é altamente desaconselhada por pediatras. O menor, ao entrar em contato com uma substância tão potente, pode se intoxicar. Além de não ser eficaz, e trazer riscos, o álcool pode também causar queimaduras na pele dos menores.
Existe um alto risco de que, ao entrar em contato com uma água em temperatura muito baixa, a criança tenha choque térmico. Nesses casos, os receptores de temperatura corporal recebem o alarme de que a febre programada não foi alcançada. Sendo assim, o sistema entende que o corpo precisa novamente ser aquecido, dessa vez com uma temperatura ainda mais alta.
Junto com a elevação de temperatura, é comum que as crianças passem por quadros de desidratação. É importante que sejam constantemente hidratadas para sentirem menos indisposição. A hidratação também ajuda a equilibrar a temperatura corporal.
É comum que os pais, ao perceberem que seus filhos estão com febre, os envolvam com roupas quentes. Apesar de ser um gesto bem intencionado, não é benéfico. O recomendado é que o excesso de roupas seja retirado, para que as crianças possam transpirar. Aos poucos, a temperatura corporal será equilibrada.
Nos casos de febre alta e persistente, um médico deve ser procurado para avaliar o quadro da criança.
É importante observar o comportamento da criança quando a temperatura se reduz: se a criança ficar ativa, brincando e se alimentando, não há sinal de alerta.
A convulsão febril é a causa mais comum de convulsão infantil, mais frequente em crianças entre 6 meses e 5 anos de idade. Porém, são muito raras, ocorrendo sobretudo em crianças com predisposição genética. Quando a convulsão acontece, a criança deve receber atendimento médico prontamente. Se houver mais de uma convulsão, deve ser acompanhada por um neuropediatra.