Cyberbullying

Dicas para pais falarem sobre o tema com os filhos

Com as crianças cada vez mais tempo na internet, pais se preocupam com que os filhos sejam vítimas do bullying - e também pratiquem ataques em ambientes virtuais.

O bullying consiste na prática de comportamentos repetidos, com intuito de assustar, enfurecer ou envergonhar aqueles que são vítimas.

2 a cada 10 crianças e adolescentes já praticaram ofensas contra conhecidos.

WhatsApp e Facebook lideram casos de agressão no país.

* Dados de estudo da Mcafee, com mais de 11 mil famílias, em dez países.

6 a cada 10 crianças e adolescentes brasileiros já sofreram cyberbullying.

Os pais disseram falar sobre bullying com os filhos, mas boa parte das crianças brasileiras (32%) disseram esconder o tema dos pais, preferindo contar aos amigos.

Práticas de cyberbullying mais comuns:

• Flaming (ofensas e ataques pessoais);

• Outing (falar da orientação sexual de alguém sem consentimento prévio);

• Trolling (incentivar o conflito por meio de mensagens antagônicas);

• Doxxing (publicar informações confidenciais sem o consentimento de alguém);

• Apelidos;

• Informações falsas;

• Imagens ou mensagens explícitas;

• Perseguição virtual, ameaças;

• Exclusão em grupos.

Dicas para os pais

1. Informe-se dos tipos de bullying existentes para falar com as crianças com propriedade sobre o tema. 

2. Crie um ambiente de diálogo onde as crianças se sintam à vontade para relatar situações que enfrentam e participam nos seus meios sociais.

3. Oriente seu filho a registrar as evidências, bloquear o agressor e denunciá-lo à escola e a grupos de pais e amigos. 

4. Fique atento: além de vítima, seu filho também pode ser um agressor.

Neste caso, procure conscientizá-lo de que são atos ofensivos e podem provocar sérios danos físicos, mentais e emocionais aos demais.