Muitas famílias adotam a prática da cama compartilhada, em que o filho divide o mesmo espaço com os pais. De acordo com os médicos, não há evidências científicas concretas sobre efeitos positivos ou negativos desta prática.
Para orientar a escolha dos pais, especialistas apontam prós e contras.
A cama compartilhada pode auxiliar o bebê a pegar no sono, por sentir mais segurança do que dormir sozinho.
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Para as mães que estão amamentando, essa pode ser uma boa ideia, porque reduz o cansaço.
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Com a criança dormindo ao lado dos pais, fica mais fácil perceber qualquer coisa errada, como um engasgo ou qualquer outra situação diferente.
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Esse contato próximo pode ser positivo para a parte emocional tanto da mãe quanto do bebê, deixando ambos mais tranquilos.
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A Sociedade Brasileira de Pediatria contraindica a prática por conta de riscos de sufocamento do bebê, o que pode ocorrer com travesseiros, lençóis, ou pelo próprio contato do corpo dos pais, caso tenham sono profundo.
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Se os pais fizerem uso de medicações sedativas, essa prática não é recomendada por médicos. O mesmo vale para casos de consumo de álcool ou pais fumantes.
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Riscos de queda na cama: o bebê ou criança nunca devem ficar na extremidade da cama. O ideal é que um dos lados da cama fique enconstado na parede.
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Se os pais adotarem a cama compartilhada por um período mais longo, acima de 3 anos, por exemplo, a criança poderá ter alguma dificuldade na transição para a sua própria cama, com dificuldades para dormir, já que haverá uma mudança de hábito.
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A cama compartilhada com crianças maiores pode gerar desconforto para os pais, pelo tamanho e espaço que elas ocupam.
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