Cama compartilhada com o filho: prós e contras

Muitas famílias adotam a prática da cama compartilhada, em que o filho divide o mesmo espaço com os pais. De acordo com os médicos, não há evidências científicas concretas sobre efeitos positivos ou negativos desta prática. 

Para orientar a escolha dos pais, especialistas apontam prós e contras.

A cama compartilhada pode auxiliar o bebê a pegar no sono, por sentir mais segurança do que dormir sozinho.

1

Prós

Para as mães que estão amamentando, essa pode ser uma boa ideia, porque reduz o cansaço.

2

Com a criança dormindo ao lado dos pais, fica mais fácil perceber qualquer coisa errada, como um engasgo ou qualquer outra situação diferente. 

3

Esse contato próximo pode ser positivo para a parte emocional tanto da mãe quanto do bebê, deixando ambos mais tranquilos.

4

A Sociedade Brasileira de Pediatria contraindica a prática por conta de riscos de sufocamento do bebê, o que pode ocorrer com travesseiros, lençóis, ou pelo próprio contato do corpo dos pais, caso tenham sono profundo.

1

Contras

Se os pais fizerem uso de medicações sedativas, essa prática não é recomendada por médicos. O mesmo vale para casos de consumo de álcool ou pais fumantes.

2

Riscos de queda na cama: o bebê ou criança nunca devem ficar na extremidade da cama. O ideal é que um dos lados da cama fique enconstado na parede.

3

Se os pais adotarem a cama compartilhada por um período mais longo, acima de 3 anos, por exemplo, a criança poderá ter alguma dificuldade na transição para a sua própria cama, com dificuldades para dormir, já que haverá uma mudança de hábito.

4

A cama compartilhada com crianças maiores pode gerar desconforto para os pais, pelo tamanho e espaço que elas ocupam.

5

Gostou desse conteúdo? Veja mais stories da Canguru News:

Insônia infantil: o que fazer para ajudar seu filho a dormir

Siga-nos

Leia mais sobre o assunto: