Por Phitters
Nossos filhos devem viver de forma plena e isso inclui a vida sexual.
Sem puritanismo, mas também sem falta de responsabilidade ou consciência do que realmente querem – e, não, seus amigos ou parceiros sugerem.
Essa consciência não é assunto só para a adolescência. A sexualidade começa na infância.
E a grande pergunta é:
– O que nós, como pais, fazemos hoje que irá influenciar as decisões futuras de nossos filhos?
A educação sexual começa na gestação. Quando descobrimos se é menino ou menina, e as reações que temos em cada cenário. Os comentários e as expectativas que criamos, a forma como nos comunicamos e os desejos que temos sobre seu comportamento na infância e vida adulta.
1. A informação leva a decisões mais conscientes:
Estudos mostram que abordar o assunto com naturalidade e informar os filhos adequadamente está associado ao início tardio da atividade sexual por adolescentes.
É fundamental sempre responder ao que a criança pergunta, para que ela não vá buscar na rua a informação que não teve em casa.
2. As respostas precisam se adequar a idade:
Cada fase requer um tipo de resposta diferente. Saber esclarecer as dúvidas sem deixar a criança confusa é o desafio dos pais.
3. Sexo e sexualidade é assunto do dia a dia:
Achamos que chegará o dia em que vamos dar uma aula para nossos filhos sobre o assunto, mas não é esse o caminho.
O ‘assunto’ está no nosso cotidiano, nos comentários que fazemos, nas ações tanto com nosso parceiro quanto com nossa família e amigos.
4. Em caso de surpresas, tudo bem se não tivermos uma resposta na ponta da língua.
Podemos falar que vamos pesquisar ou pensar melhor, e então esclarecemos a dúvida assim que possível. Isso dá tempo para organizarmos nossas ideias e conseguirmos explicar a questão da melhor forma possível.