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É preciso se aceitar e ensinar o mesmo aos nossos filhos
Temos que ficar atentos às cobranças, pressões e estereótipos que são colocados diante de nós como padrão. É preciso trabalhar bem a nossa autoestima para não cairmos em armadilhas e correr atrás do vento.
Lembro-me aqui de um astro, que não ficou imune as cobranças: Michael Jackson. NUNCA vi um artista tão completo e tão talentoso como ele. Mas não se enxergava desta forma. Morreu sem se aceitar, buscando mudar coisas que não podem ser mudadas, como sua cor, por exemplo.
E que dizer da cantora britânica Amy Winehouse? Ela tinha sucesso, uma voz maravilhosa, dinheiro, fãs, carreira com repercussão mundial…mas levava uma vida de angústia. Teve um triste fim.
Pessoas com auto imagem distorcida, com infâncias marcadas por várias turbulências, com problemas pessoais, sociais e afetivos, sofrendo as pressões da sociedade para se tornarem pessoas que não são. Como se esta transformação, em ser quem você não é, fosse a única forma de ser aceita e amada.
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E estas situações todas me fazem refletir. É preciso se aceitar. Se amar. Mudar o que pode ser mudado e aceitar aquilo
que não podemos mudar, ou seja, aquilo que Deus determinou para nossas vidas, como sua constituição física, seu cabelo, sua cor.
Precisamos educar os nossos filhos ensinando-os a se aceitar valorizar cada detalhe da sua identidade. Uma criança que é educada para se amar, vai aprender a lidar melhor com as pressões dos outros e com seus limites e frustrações.
Ponho-me a pensar em quantas coisas posso fazer pelas pessoas ajudando-as a se amarem, cultivarem e identificarem seus pontos fortes. A família é uma grande potencializadora da construção da autoestima, bem como a escola, através dos laços e das relações que as crianças constroem. Como educadora e mãe, estarei atenta às possibilidades de ajudar as pessoas a viverem melhor consigo mesmas. E te convido a fazer o mesmo.
*Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Canguru News.
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Priscila Pereira Boy
Pedagoga, escritora e palestrante. Educadora parental. Diretora da Priscila Boy Consultoria e do movimento @familias-conectadas.
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