A Prefeitura de São Paulo autorizou as creches da capital paulista a retomarem 100% do atendimento presencial dos alunos, a partir do dia 8 de setembro. A medida vale para as unidades escolares que atendem bebês e crianças de 0 a 3 anos. Essa faixa etária corresponde a 345 mil matrículas, em 2,8 mil escolas da rede municipal.
Desde 2 de agosto, escolas estaduais, municipais e particulares de São Paulo estão autorizadas a retornar com 100% da capacidade. As creches foram a exceção, e possuíam permissão para operar no máximo com 60% dos alunos presencialmente, sem revezamento.
Na rede de ensino como um todo, cerca de 64% dos alunos já aderiram ao retorno às atividades presenciais. A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Educação disse não ter dados específicos sobre o número de bebês que já voltaram a frequentar as creches.
Protocolos contra a Covid-19
De acordo com a secretaria, todo o retorno foi orientado e autorizado por órgãos e autoridades da Saúde. Em coletiva, Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, afirma: “Estamos fazendo um trabalho gradual em relação à retomada das aulas, sempre acompanhando os relatórios que a Secretaria da Saúde tem feito, sempre pensando na segurança das pessoas”.
Além disso, as creches deverão seguir todos os protocolos de combate à Covid-19. Dentre eles, o uso de álcool em gel, distanciamento de um metro entre um aluno e outro, higienização dos ambientes e uso de máscaras pelos professores e funcionários das creches. A máscara só não é obrigatória para as crianças, já que na faixa etária atendida pelas unidades de ensino não há obrigatoriedade de uso recomendada pelas organizações de saúde.
Qualquer pessoa que apresente sintomas da Covid-19 deve seguir os protocolos de segurança já definidos, segundo a secretaria.
Retorno não é obrigatório
Mesmo com a abertura para todos as crianças nas creches, o retorno presencial é facultativo. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, fica a critério dos pais e responsáveis levar ou não os filhos para a escola enquanto durar o período emergencial gerado pela pandemia no novo coronavírus. Para as crianças do grupo de risco, a determinação é de que permaneçam no ensino remoto mesmo com a ampliação da reabertura.
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