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Professores das Umeis de BH entram em greve por tempo indeterminado

Por Daniele Franco
Depois da greve nacional que aconteceu na última quarta-feira (15), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-REDE) anunciou greve dos educadores e demais servidores da educação municipal por tempo indeterminado. Segundo Luiz Bittencourt, diretor do departamento de imprensa do Sind-REDE, a principal reivindicação do movimento é se posicionar contra a reforma da previdência, mas está prevista para esta sexta-feira uma assembleia para discutir as demais pautas da categoria.
Celeste Costa, educadora da UMEI Curumins, no bairro Jardim Felicidade, região Norte de BH, adianta os assuntos que serão discutidos. “Além da reforma da previdência, vamos reivindicar o plano de carreira e o ingresso”. A categoria quer que haja exigência de habilitação superior para lecionar nos concursos para servidores das UMEIs, que hoje exige nível médio.
A entidade ainda não sabia informar o balanço de UMEIs que aderiram à paralisação. Uma mãe que tem filha na UMEI Vila Estrela, no bairro Santo Antônio, região centro-sul de BH, disse que houve aula normalmente nesta quinta, mas já chegou aviso na mochila das crianças avisando sobre a paralisação a partir desta sexta (17), com duração pelo menos até o dia 23, quando haverá nova assembleia. Ainda na sexta, 17, o Sind-REDE informou que mais de 500 educadores da educação infantil já haviam aderiram ao movimento.
O recado enviado pela Umei destaca que o salário do educador infantil não chega a R$ 1.100 líquidos. “Entendemos que todo professor merece um salário digno e a equiparação é a forma mais justa disso acontecer.” Leia o bilhete:

A Secretaria Municipal de Educação afirmou respeitar o direito de greve dos servidores e se colocou disponível para discutir as demais demandas quando encaminhadas. A pasta informou ainda que apenas 7% das escolas municipais têm 100% de paralisação. Ainda segundo a assessoria de imprensa do órgão, as aulas perdidas deverão ser repostas.
As UMEIs atendem, hoje, mais de 84 mil alunos em 130 unidades espalhadas pelas regiões de Belo Horizonte.
Leia a nota da Smed na íntegra:
Sobre a mobilização deste dia 16 de março, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) informa que respeita o direito de livre manifestação. O movimento, que tem como foco principal questões de âmbito nacional, interrompeu as atividades em cerca de 7% das escolas municipais.
A Smed preza pela garantia do direito dos alunos à carga horária estabelecida de acordo com o calendário e, nas unidades onde for necessária, uma data de reposição das aulas será definida.
Embora a mobilização tenha como mote principal questões de cunho nacional, a Secretaria está atenta aos pontos de discussão que forem levantados pela categoria em relação aos servidores municipais. A Smed mantém política de diálogo permanente com a entidade sindical que representa os servidores da Educação municipal e já fez diversas reuniões ao longo dos primeiros meses do ano para discutir pontos apresentados como importantes.
Escolas estaduais
As escolas estaduais também iniciaram greve. Segundo balanço do governo, são 1.051 escolas paradas, total ou parcialmente, em todo o Estado.
Canguru News
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