Médicos alertam para uso de embalagens plásticas e alimentos processados

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Foto: Pixabay

 

Com informações do The New York Times

A Academia Americana de Pediatria emitiu um relatório, no fim de julho, fazendo uma alerta às familias quanto à exposição das crianças a produtos químicos em alimentos e embalagens de alimentos, que podem provocar problemas de saúde como obesidade.

A orientação é para:

1. limitar o uso de recipientes de plástico para comida

2. reduzir a ingestão de carne processada durante a gravidez

3 Aumentar o consumo de frutas e vegetais frescos

4. Evitar alimentos embalados, enlatados e processados

O comunicado, feito em conjunto com outros grupos médicos, expressa preocupação com as crescentes evidências científicas que indicam efeitos adversos sobre a saúde das crianças a partir de produtos químicos sintéticos usados como aditivos alimentares. O prejuízo aos hormônios, que pode afetar o crescimento e o desenvolvimento a longo prazo, é uma das consequências do uso desses produtos químicos, segundo o relatório.

O grupo, que representa cerca de 67.000 médicos infantis do país, também pede para que haja mais rigor na fiscalização e regulação dos milhares de produtos químicos usados como aditivos alimentares ou indiretamente adicionados aos alimentos, quando usados na fabricação de embalagens plásticas.

Entre os produtos químicos que levantam preocupação estão:

>>nitratos e nitritos, usados como conservantes, em especial, nas carnes

>>ftalatos, usados para fazer embalagens plásticas

>>bisfenois, usados no revestimento de latas metálicas para comidas enlatadas

>>perfluoralquílicos, PFCs, usados em papel impermeável

>>percloratos, um agente antiestático usado em embalagens plásticas

O Conselho Americano de Química contextou o comunicado e afirmou que tais produtos químicos protegem a qualidade e integridade dos alimentos, além de ajudar no transporte seguro e armazenamento dos mesmos. E disse ainda que muitos dos produtos químicos citados não interferem no funcionamento dos hormônios em condições normais de uso. Porém, eles não apresentaram estudos que comprovassem tais afirmações.

Por outro lado, um estudo realizado na Universidade de São Francisco, na Califórnia, encontrou dezenas de substâncias químicas, chamadas de ácidos orgânicos ambientais, E.O.A. na sigla em inglês, em mulheres grávidas. Tais ácidos incluem o bisfenol-A, que tem estruturas químicas semelhantes àos hormônios e podem perturbar o sistema endócrino do feto e interferir no seu desenvolvimento. Pesquisadores envolvidos no estudo, publicado na revista Environmental Health Perspectives, disseram que alguns dos produtos químicos nunca haviam sido documentados no sangue de mulheres grávidas, incluindo dois produtos químicos que estão ligados a defeitos genéticos, danos fetais e câncer.

Veja a matéria completa publicada no jornal americano aqui.

 

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