Sabe aquele dentinho de leite do seu filho que caiu e você pensou em usar como pingente de colar? Ele carrega tantas células-tronco que poderia ajudar no tratamento de doenças degenerativas no futuro, como alzheimer e diabetes. Pelo menos é o que defende uma linha de profissionais da área, como os do Centro de Criogenia Brasil, especializado na coleta e preservação de células-tronco. Para eles, a primeira dentição possui o mesmo potencial — ou maior — que o do cordão umbilical, já que a polpa dos dentes fornece células mesenquimais multipotentes e imunocompatíveis. Isso significa que elas podem servir não só ao doador, mas também à sua família. O que mais surpreende é o potencial regenerativo, que inclui os tecidos muscular, cardíaco e nervoso, dos ossos e da cartilagem, da pele e da superfície ocular. As pesquisas, entretanto, estão em fase de testes e não há comprovação de que os benefícios resistam a um longo período de armazenamento. Na rede particular de saúde, a coleta das células custa em torno de 2 000 reais, e a conservação, 600 reais por ano.
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