Por Redação
São recorrentes os casos de crianças perdidas em grandes eventos. Então, muito cuidado com os pequenos na folia. A Fundação da Criança e do Adolescente (FIA), no Rio, fez uma parceria com a Polícia Miliar, com a Supervia e com a Operação Centro Presente para a distribuições de pulseirinhas, daquelas usadas em shows e festas, para que os pais preencham com a identificação das crianças, assim como o endereço e os contatos que devem ser acionados diante de qualquer necessidade.
Os policiais militares e assistentes sociais irão distribuir mais de 40 mil pulseirinhas de identificação, folders explicativos e cartazes com a divulgação dos desaparecidos. A mobilização é feita em locais com grande concentração de pessoas durante os blocos carnavalescos, como na estação Central do Brasil, principal acesso à Marques de Sapucaí.
Atenção, você não é do Rio ou nem pensa em passar por perto da Avenida do Samba, vale se inspirar na ação e fazer o mesmo com seus filhotes. Não tem pulseirinha à venda na papelaria? Sem problemas, escreva em um tecido e costure por dentro da roupinha da criança ou ainda prenda à fantasia as informações num papel dentro uma carteirinha plástica, como um crachá. Vale até escrever no tecido na parte interna de uma peça da criança. O importante é sempre identificá-la. Mesmo a criança pouquinho maior quando se perde, se desespera e não consegue lembrar do próprio endereço e telefone.
A medida é fundamental para a localização da família, caso o menor se perca em meio à multidão.
Em caso de desaparecimento de crianças ou adolescentes, o responsável deve procurar uma Delegacia de Polícia mais próxima e fazer o Registro de Ocorrência imediatamente. A informação de que é preciso esperar 48 horas para o registro não procede. Também deve cadastrar fotos e outros dados sobre a criança no site do programa S.O.S. Crianças desaparecidas (www.soscriancasdesaparecidas.rj.gov.br), que também atende pelos telefones: (21) 2286-8337 e (21) 98596-5296 (com WhatsApp).