Escolas de Beagá vão aderir à greve geral nesta sexta (28), veja as confirmadas

Por Rafaela Matias

Além de bancos, hospitais, empresas de limpeza urbana e transporte público, escolas de Belo Horizonte também vão aderir à greve geral marcada para a próxima sexta-feira (28). O movimento propõe a paralisação de diversos serviços pelo Brasil e manifestações em quase todas as capitais. Os protestos são contra as mudanças na aposentadoria, na pensão e nas leis da CLT e contra a lei que libera a terceirização sem limites.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação da Rede Pública Municipal (Sind-Rede BH), 90% das escolas municipais e Umeis devem aderir à paralisação. Os profissionais concursados farão uma assembleia às 8h desta sexta, em frente à sede da Prefeitura. Já os trabalhadores terceirizados, se reunirão na Praça Afonso Arinos, no mesmo horário. A ideia é terminar os debates às 10h para se unir aos demais manifestantes às 11h na Praça Sete.

Até as 16h30 desta quinta-feira, a adesão entre as instituições da rede particular também era crescente. Em nota, o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) estimulou a participação e afirmou que a adesão dos professores à greve geral está amparada na Constituição e nas diretrizes educacionais. “Diante da pressão que muitos docentes têm sofrido nas instituições de ensino, o Sinpro Minas esclarece que o direito de greve está previsto na Constituição Federal. Trata-se, portanto, de um direito fundamental de qualquer trabalhador brasileiro”, diz o documento.

Procuradas pela equipe da Canguru, pelo menos 30 instituições de Belo Horizonte confirmaram a paralisação das aulas nesta sexta-feira (28). Veja abaixo a lista completa:

A greve em Minas Gerais

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores, 55 categorias confirmaram a adesão à paralisação contra as reformas em Minas Gerais. Estão previstos mais de 50 atos de protesto em todo o Estado. Na capital, as manifestações promovidas pelos sindicatos serão na Praça da Estação e na Praça Sete. Além dos profissionais de educação, vão parar os servidores públicos da área da saúde, funcionários dos Correios, Cemig, Copasa, aeroportuários, petroleiros, metalúrgicos, bancários, servidores municipais, entre outros. Sindicatos de categorias de prestação de serviços privados, como psicólogos, economistas e profissionais da construção civil, também declaram apoio à greve geral.

Tranporte público

O Sindicato dos Rodoviários de Belo Horizonte e região declarou a adesão total à greve e afirmou que nenhum ônibus sairá das garagens nesta sexta-feira (28). Da mesma forma, o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) decretou a paralisação total do metrô durante todo o dia. Segundo os representantes das duas categorias, não será respeitado nem mesmo o mínimo de 30% de circulação determinado por lei.