Em meio à violência, escolas do Rio tentam driblar a situação

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    Por Redação

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    Em apenas 30 dias de 2018, confrontos entre bandidos e polícia resultaram em 380 tiroteios. Na Rocinha, na Zona Sul do Rio, foram 33, segundo dados do aplicativo OTT (Onde Tem Tiroteio). Ontem, duas pessoas morreram na comunidade, ambos criminosos, de acordo polícia. A Escola Parque, na Gávea, próxima à comunidade, cujas aulas começarão na próxima semana, contratou um consultor de segurança corporativa, para elaborar um plano de segurança. Apesar de confirmar a informação, a escola não quis esclarecer o programa.  Em 2017, a Escola Americana, na Estrada da Gávea, suspendeu atividades extracurriculares como aulas de judô e violão e vetou a circulação de pessoas nas áreas e externas de seu campus como medidas preventivas em relação aos recorrentes conflitos.

    O início do ano letivo das escolas municipais está confirmado para o dia 5 de fevereiro. A Secretaria Municipal de Educação informa que o monitoramento é constante e o calendário só sofrerá mudanças, de acordo com os acontecimentos. A cada dia letivo, três escolas da rede municipal de ensino não abriram por conta da violência na cidade do Rio. Um levantamento feito pela Secretaria municipal de Educação, a pedido do jornal “Extra”, revela que, nos 22 dias letivos de 2017, escolas tiveram que fechar as portas 65 vezes devido a tiroteios entre bandidos de facções rivais ou operações policiais. Pelo menos 12 mil alunos perderam aulas por causa dos fechamentos das unidades. Na conta foram incluídas escolas, creches e Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) frequentados por crianças de seis meses a seis anos de idade.

    A maior parte das unidades fechadas por conta da violência fica no Complexo da Maré, na Zona Norte. A Prefeitura já se cogitou em blindar as 45 escolas da comunidade na Maré.

    A SMS também informou que será lançado um aplicativo que será um canal direto entre os diretores das unidades com o secretário de educação, que, entre diversos assuntos, abordarão o registro de confrontos e a necessidade de suspender as aulas. O APP passará a funcionar a partir do dia 5. 

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