Por Daniele Franco
Já é automático associar alimentos orgânicos ao conceito de alimentação saudável. A própria produção desses alimentos se dá de maneira natural, respeitando o ciclo da natureza e as particularidades do solo e do ambiente de plantio, sem a interferência de insumos tecnológicos e agrotóxicos.
No mundo inteiro, são usadas aproximadamente 2,5 milhões de toneladas de agrotóxicos por ano, sendo que o Brasil é o campeão mundial no uso desses químicos, responsável por um oitavo do consumo total, segundo informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O consumo abusivo de agrotóxicos está associado a problemas como depressão, infertilidade, transtornos na imunidade e alguns tipos de câncer.
É por isso que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por monitorar os resíduos de agrotóxicos nos alimentos em todo o país, recomenda que os consumidores deem “preferência aos produtos orgânicos ou da agroecologia”. Luiza Fiorini, gastrônoma especializada em alimentação infantil e blogueira da Canguru, também recomenda sem ressalvas a adoção de alimentos orgânicos na dieta familiar, apontando benefícios que vão desde o cuidado com o meio ambiente à valorização do trabalho dos pequenos agricultores.
“Já comeu uma banana orgânica? Já reparou o quanto ela é mais saborosa do que a que se compra em sacolões comuns? O consumo de orgânicos traz benefícios à saúde, à economia, ao meio ambiente e ainda permite a redescoberta do sabor dos alimentos”, afirma.
Desde 2002, com a publicação do Decreto 11.044, os belo-horizontinos têm à disposição oito pontos de venda fixos de produtos orgânicos em três regiões da cidade.
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