São Marcos apresenta:
Quem vê um mosquitinho de pouco mais de cinco milímetros não imagina o tamanho da ameaça que ele representa para a saúde pública. O Aedes aegypti é vetor de diversas doenças pelo mundo, e quatro delas já chegaram ao Brasil: dengue, febre amarela, zika e chikungunya. Algumas formas são mais graves e só há vacina para a dengue e a febre amarela. Mas todas têm a mesma prevenção: não deixar o mosquito se proliferar.
Em época de chuva, entre dezembro e março, o combate ao “mosquito da dengue” deve ser intensificado. Além da ação coletiva para combater os focos com água parada, também há maneiras de cada pessoa se prevenir individualmente.
O médico infectologista Adelino de Melo Freire Jr., gerente de vacinas do Laboratório São Marcos e coordenador de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Felício Rocho, lista algumas: “Usar roupas compridas, repelente, telas na janela, mosquiteiro e evitar ambientes muito abertos, com risco de foco por perto”.
Desde o início de 2017, foram registrados diversos casos de febre amarela silvestre em Minas. Nessa variação, o vetor não é o Aedes aegypti, mas, se o vírus chegar ao meio urbano, o mosquito da dengue pode passar a transmiti-lo. De acordo com Adelino, o último surto urbano de febre amarela foi registrado há mais de 70 anos.
“O perigo da chegada desse surto ao meio urbano se deve ao fato de a cobertura vacinal ser menor que 50%”, diz o médico, reforçando a necessidade de prevenção.