O desenvolvimento da educação socioemocional permite às crianças compreender as próprias emoções, contribuindo para um melhor desempenho acadêmico e sucesso profissional no futuro.
Trabalhar as emoções facilita lidar com situações difíceis. Para isso, é vital aprender capacidades como resiliência, colaborativismo, superação, persistência e equilíbrio para estabelecer relacionamentos saudáveis e tomar decisões responsáveis e assertivas. Deste modo, é possível atingir objetivos e enfrentar situações adversas de maneira criativa e construtiva.
A resiliência emocional, por exemplo, nos ensina a lidar com o estresse e frustração. Além disso, ter autoconfiança é essencial para enfrentar desafios e superar adversidades. Já a empatia, respeito e confiança ajudam a se colocar no lugar do outro e ter uma forma de agir mais solidária.
LEIA TAMBÉM:
No ambiente familiar, para que o desenvolvimento socioemocional aconteça, deve-se fortalecer a confiança e o diálogo. A escuta empática é importante para a construção de um diálogo familiar saudável.
O desenvolvimento socioemocional das crianças é um aspecto crucial e, muitas vezes, subestimado no processo educacional. Para os educadores, é crucial desenvolver estratégias que provoquem o desenvolvimento socioemocional dos alunos, como a criação de um ambiente acolhedor e seguro, o estímulo à empatia e a resolução pacífica de conflitos.
Os professores podem promover a autoconsciência ao ajudá-los a identificar e entender suas próprias emoções, incentivando a reflexão e a expressão emocional. Além disso, podem cultivar a empatia, ensinando a importância de se colocar no lugar do outro e entender suas perspectivas e sentimentos.
Outra forma é capacitar os alunos a resolver conflitos de forma pacífica e construtiva, promovendo a comunicação eficaz e a negociação. Estimular o pensamento crítico, num ambiente de apoio, também gera o desenvolvimento socioemocional. Com essas dicas os educadores e pais podem criar um ambiente escolar mais positivo, colaborativo e inclusivo.
*Luciana Brites é CEO do Instituto NeuroSaber, psicopedagoga, psicomotricista, mestre e doutoranda em distúrbios do desenvolvimento pelo Mackenzie, palestrante e autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem.
*Este texto é de responsabilidade do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Canguru News.