Qual dessas frases mais combina com você:
- Sou uma pessoa tranquila dentro e fora de casa.
- Sou uma pessoa tranquila fora de casa, mas costumo perder a paciência dentro de casa.
- Eu costumo perder a paciência fora de casa, mas dentro de casa fico bem!
- Meu pavio anda bem curto, dentro e fora de casa!
Se você respondeu as alternativas “b” ou “d”, esse texto é para você.
Outro dia tive uma conversa bem interessante sobre isso com meus filhos adolescentes: ser legal fora de casa, com os amigos, com pessoas não tão próximas ou mesmo com estranhos, é uma preocupação bem comum e compreensível. Afinal, quem não quer se sentir seguro por ter amigos, ser querido e bem tratado? Mas, e dentro de casa? Por que, algumas vezes, relaxamos e falamos de qualquer jeito, sem nos preocupar com o que vão pensar de nós?
A resposta veio rápido: porque aqui ninguém vai deixar de gostar da gente e lá fora, isso pode acontecer.
Pois é, respondi, mas não é em casa que estão as pessoas com quem mais nos importamos e as que se importam mais conosco? Então é para elas que temos que oferecer nosso melhor e não (apenas) para o “público externo”.
É dentro de casa que precisa estar gostoso. São essas as relações que precisamos cuidar em primeiro lugar.
Vamos conseguir sempre? Tenho certeza que não, mas podemos começar dando um pouco mais de atenção para a nossa comunicação com os filhos, enteados, cônjuge.
Uma dica é prestar atenção no que falamos: que tal o tom? Escolhi boas palavras? Como eu reagiria se ouvisse isso?
Se errarmos, podemos pedir desculpas pelo jeito que falamos, podemos refrasear, recomeçar de um outro modo. Aliás, ano novo, mês novo, semana nova, dia novo… Nós sempre temos uma chance de rever nosso jeito e fazer diferente.
Para ajudar minha família a se lembrar disso tudo (e a me lembrar também, claro), escrevi uma frase no nosso “quadro de recados”:
“Traga a sua melhor versão para dentro da nossa casa!”
Desejo boas conversas e bons recomeços para você e sua família!
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