Budapeste, a cidade das águas, encanta e diverte adultos e crianças

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    Por Luís Giffoni

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    Budapeste, capital da Hungria, um dos mais bonitos centros europeus, é pouco conhecida dos brasileiros. No entanto, a cidade encanta e diverte adultos e crianças. A começar pela língua, o húngaro, uma coleção de palavras e sons estranhos, entremeados de reminiscências do alemão e do turco. O que não quer dizer que os húngaros sejam difíceis como sua língua. Pelo contrário. Prestativos, conservadores, bons de garfo e de copo, curtem a vida com o requinte de quem já experimentou muitas culturas, dos romanos aos mongóis aos otomanos.

    Budapeste se formou a partir de duas cidades, Buda (provável homenagem a um irmão de Átila, rei dos hunos) e Pest (“forno” em húngaro antigo, por causa dos muitos fornos para a cal na região), que se fundiram com o crescimento e as arrojadas pontes que as ligaram, como a Ponte das Correntes – ou dos Cadeados, tantos são os cadeados nela colocados pelos casais, para prender suas juras de amor.

    Dividida pelo rio Danúbio, no qual acontecem cruzeiros com a tradição cigana dos violinos e de sua vigorosa dança, Budapeste é a capital dos spas. Tem spa para todos os gostos, a preço de entrada de cinema no Brasil. A água quente foi descoberta pelos romanos, que construíram os primeiros banhos termais, mais tarde aperfeiçoados pelos turcos em luxuosas instalações. As crianças também se divertem a céu aberto, em escorregadores quilométricos. Os adolescentes se esbaldam nas piscinas que variam de 15 a 42 graus Celsius. Na ilha Margarida, no centro da cidade, a água se une a outras atrações, como minizoo, fonte musical, parque e sítio arqueológico. Uma dica: não deixe de acompanhar o pôr do sol enquanto curte a piscina no topo do balneário Rudas e bebe da Fonte da Juventude. Do alto se vê toda a beleza do entardecer sobre o Danúbio. As crianças também adoram visitar o Museu das Maravilhas Científicas.

    Em Buda, há muitos palácios, museus e igrejas com histórias e objetos que fascinam e deixam todos arrepiados. Caminhar por lá é um esporte nacional. Debaixo das construções, existem túneis e cavernas misteriosos, por onde muita gente se salvou durante os muitos ataques que o local sofreu. Em Pest, o Mercado Central pode revelar desde brinquedos típicos a comidas deliciosas, como o goulash. Ou chocolates que derretem na boca. Ou o tradicional Kürtös, uma saborosa massa doce assada na brasa.

    Budapeste possui atrações para muitos dias. Dias que marcarão os que a visitarem, não importa se criança ou adulto. Afinal, a água, seu grande fascínio, é a fonte da vida.

     

    Luís Giffoni é cronista, romancista e palestrante. Autor de 26 livros, tem nas viagens uma de suas paixões. Nelas aprende a diversidade do mundo e das pessoas, experiência que acaba traduzindo em suas obras. Neste espaço, dá dicas sobre como aproveitar o mundo com os pequenos. [email protected]
     

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